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Capital

Profissionais das unidades de saúde são capacitados para atender hipertensos

Paula Vitorino | 24/11/2011 08:26

Médicos, enfermeiros e farmacêuticos das unidades básicas de saúde de Campo Grande estão recebendo capacitação para atender pacientes hipertensos. Hoje, a partir das 7h30, acontece mais uma etapa do curso “Classificação da hipertensão arterial e estratificação do risco cardiovascular”.

A parte teórica do curso começou em abril deste ano para os profissionais das equipes de saúde da família (UBSF). Já a parte prática aconteceu nos meses de maio e julho. A última etapa da capacitação será no dia 6 de dezembro, às 13h30, no auditório do Cemed (Centro de Especialidades Médicas).

Em Campo Grande, o total estimado de hipertensos adultos é de 23,5% da população acima de 18 anos, que corresponde a 133.124 pessoas. Porém, de acordo com o banco de dados do Programa Municipal de Educação e controle da hipertensão, apenas 63.470 hipertensos estão cadastrados, sendo que desse grupo 13.521 pacientes também são diabéticos.

“Esses dados podem indicar que muitos desses pacientes não estão sendo devidamente acompanhados, e servem de alerta para as possíveis complicações, até fatais, decorrentes da evolução da doença”, considera Suelen Castilho, gerente técnica do Programa de atenção à saúde do hipertenso e diabético da Sesau.

Pelos dados da Secretaria de Estado de Saúde, das 4.638 mortes registradas no ano passado na Capital, o infarto agudo do miocárdio foi a principal causa (311 casos), seguida de outras quatro causas relacionadas a disfunções cardiovasculares, tais como: doença cardíaca hipertensiva e acidente vascular cerebral.

Em 2011, até o dia 14 de outubro, das 3.275 mortes registradas no município, o infarto agudo do miocárdio permaneceu como a principal causa (somando 266 casos).

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