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Capital

Protesto de sindicalistas fecha trânsito no Centro de Campo Grande

As principais ruas da Capital ficaram bloqueadas durante passeata na manhã desta sexta-feira

Geisy Garnes e Bruna Kaspary | 10/08/2018 11:06
Manifestantes, na maioria funcionários públicos, ocupam as ruas e transformam centro num caos. (Foto: Bruna Kaspary)
Manifestantes, na maioria funcionários públicos, ocupam as ruas e transformam centro num caos. (Foto: Bruna Kaspary)

Sindicalistas foram às ruas de Campo Grande nesta sexta-feira (10) em passeata de apoio ao Dia Nacional do Basta. Os manifestantes chegaram a fechar o trânsito em uma das regiões mais movimentados da cidade. O trajeto foi da avenida Afonso Pena, a rua 14 de julho e também a Calógeras.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 1500 pessoas se reuniram para protestar contra as medidas adotadas durante o governo de Michel Temer (MDB).

Segundo Sueli Veiga Melo, presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), a ação é um ato de oposição a políticas que retiram os direitos da população.

“O Dia Nacional do Basta é um dia de irmos para as rua, trabalhadores e a população, para dizer basta de desemprego, basta de retirada de diretos, basta de reformas trabalhistas, basta de reforma da previdência, basta de privatizações, basta de terceirizações, basta de aumento dos combustíveis, do gás de cozinha, dos alimentos, da energia eletrica”, defendeu.

Na educação, mais de 90% das escolas aderiram à paralisação, deixando alunos da rede estadual sem aulas durante toda esta sexta-feira. Ainda conforme Sueli, essa é a primeira grande manifestação do ano e data foi escolhida cuidadosamente, dias antes do início do período eleitoral.

“A intenção é criar condições para que as pessoas tenham clareza daqueles que elas querem ou não querem. Para que quando chegarem as eleições a gente tenha tudo isso na palma das mãos”, afirmou Sueli.

Elaine Regina de Souza Oliveira, presidente sindicato trabalhadores dos Correios de Mato Grosso do Sul, afirmou que apesar dos funcionários dos Correios não aderirem às paralisações, quem pode foi a rua apoiar o movimento.

“Estamos contra a retirada de todos os direitos, mas também estamos sofrendo com precarização, sem efetivo para atender a população, estamos sem concurso desde 2011, convivendo com ameaça de demissão, fechamento de agências e a pior de todas a privatização. Não aguento mais ser atacada por parte de nossos governantes”.

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