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Capital

Rapaz executado já foi condenado por tentar vender droga a PM à paisana

Jhonatan, quando era adolescente, foi apreendido por ameaça, furto, corrupção, associação criminosa e lesão corporal dolo

Viviane Oliveira | 25/09/2019 12:11
Rapaz executado já foi condenado por tentar vender droga a PM à paisana
“Jesus está voltando”, diz frase na parede da casa onde a vítima estava com amigos (Foto: Henrique Kawaminami)

O estudante Jhonatan Estanley Caldas, 21 anos, executado com dois tiros na cabeça, já foi condenado à pena de 1 anos e 8 meses de prisão por tráfico de drogas, tinha várias passagens e já quis vender droga até para a polícia.

Conforme denúncia do MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), por volta das 22h30 do dia 7 de março de 2017, policiais militares faziam rondas na região do Jardim Anache, um deles com viatura descaracterizada, quando Jhonatan saiu de uma casa e ofereceu algumas “paradinhas” de entorpecente pelo valor de R$ 10 para um policial militar à paisana.

A outra equipe, então, percebeu a situação, se aproximou e fez a abordagem, na Rua Guaxe, no Jardim Anache. Jhonatan foi preso em flagrante com sete porções, sendo três de maconha e quatro de cocaína. Na ocasião, uma mulher de 37 anos foi presa, mas acabou liberada no dia seguinte em audiência de custódia no Fórum. Por esse crime, Jhonatan foi condenado e cumpriu pena em um presídio da Capital.  

Quando era adolescente, o rapaz foi apreendido por ameaça, furto, corrupção de menores, associação criminosa e lesão corporal dolosa. Depois de completou 18 anos foi fichado apenas por tráfico de drogas.

Crime - Jhonatan estava em frente de casa com mais cinco amigos, quando um veículo ocupado por dois homens passou pelo local. O carro parou na esquina, a dupla desceu e disparou contra o jovem. Ele foi atingido por pelo menos dois tiros na cabeça. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas nada pôde fazer. O jovem morreu no local.

Os atiradores fugiram e ainda não foram localizados. À polícia, um familiar da vítima contou que, dias antes do crime, o jovem relatou que estava sendo ameaçado de morte por membros do PCC (Primeiro Comando da Capital).