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Capital

Réu por morte de Mayana muda testemunho, após ser acusado de mentir

Marta Ferreira | 10/02/2011 15:27

Ele admitiu que sinal estava vermelho e que trio havia bebido

Anderson entra em sala para audiência com juiz.
Anderson entra em sala para audiência com juiz.

Após ser preso acusado de falso testemunho no dia 26 de outubro do ano passado, durante audiência do processo sobre a morte de Mayana de Almeida Duarte, de 23 anos, durante um suposto racha, um dos três réus no caso, Keneth Gonçalves Pereira da Silva, de 24 anos, mudou hoje sua versão sobre o que aconteceu na noite da morte da jovem. O rapaz admitiu que o trio havia ingerido bebida alcoólica e, diferente do que havia afirmado antes, disse que o sinal não estava verde para eles, quando os carros que ocupavam acabaram se envolvendo no acidente que matou Mayana.

Keneth havia sido preso porque, no entendimento da Justiça, mentiu sobre isso à Polícia, para beneficiar os amigos. Ele só não admitiu que eles disputando um racha, como acredita a acusação.

O jovem foi solto depois, mas passou a responder por falso testemunho. Com a retratação de hoje, a defesa dele acredita que possa ser absolvido.

Como foi-Segundo o testemunho de Keneth, ele os amigos deixaram a boate Valentino, na avenida Afonso Pena, naquela noite de 14 de junho, minutos antes do acidente.

Anderson, conforme o depoimento de Keneth, estava sozinho num Vectra, e ele e outro rapaz estavam em Uno, dirigido por Willian. Conforme Keneth afirmou, alguns à frente da boate, o Vectra ultrapassou o Uno.

O Vectra atingiu o Celta dirigido por Mayana no cruzamento com a rua José Antônio. A jovem morreu após 11 dias de internação.

Anderson e Willian respondem por homicídio com dolo eventual, isto é, quando não se tem a intenção de matar, mas se assume o risco em razão de conduta perigosa.

Eles negam a disputa do racha e que tenham furado o sinal vermelho, versão que tinha a colaboração de Kenetth até o interrogatório de hoje.

A versão dos acusados diverge do relato de testemunhas. Seguranças de prédios próximos ao local afirmam que ambos os estavam em alta velocidade e que passaram no sinal vermelho, colidindo com o Celta.

O processo está na fase de depoimento das testemunhas de acusação. Hoje, estavam previstas 15. Seis foram ouvidas de manhã e o restante seria ouvido agora à tarde.

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