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Capital

Revoltada, cliente quer entrar na Justiça depois de ter a energia cortada

Mariana Lopes | 14/04/2014 16:56

Revoltada, a consultora empresarial Daniela Matos dos Reis, 38 anos, quer entrar na Justiça contra a Enersul a pós ter a energia da casa dela cortada na manhã de hoje (14). A moradora da Vila Margarida admite que a conta está atrasada, mas afirma que pagou o débito na último sábado (12), portanto, quando foi efetuado o corte, a cliente da empresa de energia já estava com a conta em dia.

Outra falha por parte da empresa de energia apontada pela moradora é que ela não foi avisada sobre o corte. “Quando cortaram, fui na frente da minha casa e os funcionários da Enersul disseram que eles tinham a ordem de corte e que haviam batido palma na minha casa e ninguém atendeu, mas é mentira, porque ninguém bateu palma na minha casa”, relatou Daniela.

Diante da situação, Daniela contou que foi pessoalmente à Enersul e que a empresa justificou o corte alegando que o pagamento do débito não havia caído no sistema até o momento do corte. “Daí me disseram que iam pedir a religação da minha energia com urgência e não iriam cobrar nenhuma taxa pelo serviço”, disse a consultora empresarial.

Sem seguida, Daniela foi ao PROCON (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor), onde disseram a ela que o caso cabe indenização. “Quero os meus direitos, me senti muito prejudicada, cortaram a minha energia sendo que a conta estava paga”, desabafou Daniela.

Impasse – De acordo com a assessoria de imprensa da Enersul, a cliente foi notificada no dia 19 de março que a energia da casa dela iria ser cortada. A conta em questão havia vencido no dia 10 de março.

Conforme explica o advogado do Procon, Gabriel Abreu, o consumidor tem 30 dias após o vencimento para pagar a conta, e o corte só pode ser feito após esse prazo.

Ainda segundo a assessoria de imprensa da Enersul, o corte era para ser feito no dia 10 de abril, mas como o serviço não foi realizado no final de semana, então a empresa efetuou o corte hoje, mesmo com a conta já paga.

Segundo o advogado do Procon, o corte deveria ter sido suspenso imediatemento a partir do momento que a conta foi paga. “A informação tinha que ter sido repassada à prestadora do serviço”, pontua Gabriel Abreu. Diante do exposto, o advogado orienta que a cliente precisa judicializar o pedido de danos morais para dar continuidade ao processo de indenização.

A Enersul dá o prazo de quatro horas para fazer a religação de urgência.

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