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Capital

Secretaria diz que suspensão também foi para proteger professores

Adriano Fernandes | 05/10/2018 23:58
Fachada da escola na Capital. (Foto: Arquivo)
Fachada da escola na Capital. (Foto: Arquivo)

A Secretaria Estadual de Educação ressaltou que o afastamento do professor e do diretor da Escola Estadual Maria Constança Barros Machado, tem como objetivo também proteger os profissionais.

O professor Jó Medeiros de Aquino e o diretor Daniel da Silva Lemos, foram suspensos das funções na escola por 30 dias, devido a polêmica criada nas redes sociais com a exibição do filme sul-mato-grossense, "Crime Barato" para os alunos.Jó, chegou a procurar a polícia depois de receber ameaças pela exibição do longa.

A decisão pelo afastamento, foi publicada hoje no Diário Oficial e tem como objetivo, não só “preservar a integridade dos profissionais” envolvidos como também “garantir que as atividades da unidade escolar sigam normalmente durante o andamento do processo administrativo, em execução”, diz nota da secretaria.

O filme – Protagonizado pelos atores João Pedro Xavier, na pele de Michael, e Diogo Adriani que interpreta Elias, os dois vivem um casal homossexual que ao longo da trama vê conflitos pessoais interferirem no relacionamento, falando também das relações familiares, amigos e cotidiano.

O filme trata justamente de representatividade e a marginalização que muitos da comunidade LGBT+ vivem. A polêmica se formou depois que o suposto pai de um dos alunos publicou no Facebook um post repudiando a ação do professor em exibir o filme a uma turma de adolescentes.
Na postagem com o enunciado "Denúncia Gravíssima", um homem que se apresenta como pai de aluno fala sobre "um filme de sexo explícito de cunho homossexual onde os alunos não foram avisados de seu conteúdo sexual".

Ainda de acordo com ele, além de não ser informada, após entrar no auditório, a turma teria sido proibida de sair durante a apresentação e ameaçada pelo responsável caso alguém filmasse ou fotografasse as cenas do "repugnante filme"

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