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Capital

Secretaria não tem estrutura para recolher todo o lixo das ruas

Leonardo Rocha e Antônio Marques | 11/09/2015 12:14
Bernal está reunido com técnicos da Seinthra para tentar achar uma solução para o caso (Foto: Gerson Walber)
Bernal está reunido com técnicos da Seinthra para tentar achar uma solução para o caso (Foto: Gerson Walber)
Secretaria tem seis caminhões disponíveis, mas não são adequados para coleta de lixo (Foto: Gerson Walber)
Secretaria tem seis caminhões disponíveis, mas não são adequados para coleta de lixo (Foto: Gerson Walber)

O prefeito Alcides Bernal (PP) reuniu-se com técnicos da Seinthra (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), na sede da instituição nesta sexta-feira (11), com o objetivo de encontrar uma solução para a falta de coleta de lixo em Campo Grande. A equipe já avisou que pode ajudar de forma paliativa, mas que falta estrutura para realizar o serviço.

Moacir Lima da Silva, técnico da Seinthra, responsável pelo setor de limpeza urbana, disse que existem 400 homens disponíveis para o trabalho, já que eles fazem parte do Proinc (Programa de Inclusão Profissional). Entretanto tem apenas seis caminhões funcionando e que estes não são adequados para fazer a coleta de lixo nas residências.

“Podemos trabalhar de forma paliativa, mas não resolver o problema de forma definitiva, ajudar no que for preciso neste momento”, explicou Moacir, que trabalha no local há 28 anos. Outra preocupação é que os funcionários do Proinc não tem experiência neste tipo de coleta, assim como os equipamentos de segurança necessários para efetuar o procedimento.

O prefeito Alcides Bernal (PP) voltou a dizer que se a Solurb não voltar as atividades, pode haver uma intervenção no serviço de coleta de lixo, já que a empresa tem condições para pagar os salários dos funcionários. “Ontem (10) foi nos cobrado R$ 23 milhões, mas vamos fazer uma auditoria para saber se o serviço foi executado, além disto vamos pagar quando puder, pois estamos sem dinheiro em caixa”, disse ele.

Bernal citou que no contrato a prefeitura pode deixar de pagar o serviço até 90 dias, estando a empresa ainda obrigada a arcar com os serviços e pagamento dos funcionários. “Estamos em busca de uma solução, mas engraçado que estes impasses começaram apenas depois da nossa volta”.

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