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Capital

Sem balanço e sob crítica na Câmara, tapa buraco volta à Bandeirante

Antonio Marques | 13/11/2015 13:28
Slogan da peça publicitária da operação tapa buraco foi criticado na Câmara Municipal (Foto: Fernando Antunes)
Slogan da peça publicitária da operação tapa buraco foi criticado na Câmara Municipal (Foto: Fernando Antunes)

Lançado na última quarta-feira, 11, a operação tapa buraco, denominado pela prefeitura de plano de recuperação de ruas, as seis equipes estão atuando em todas as regiões da Capital. A Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação) ainda não tem um balanço do trabalho realizado, que deve ser concluído no final de semana. Na Câmara Municipal, alguns vereadores criticaram o lançamento do prefeito Alcides Bernal (PP), por ter demorado demais para iniciar.

Para hoje, estão programados a atuação das equipes nas avenidas Bandeirante, Brilhante, Marechal Deodoro e Gunter Hans, na região do Anhanduizinho. No período da tarde, a prefeitura divulga a programação das vias que vão receber a operação tapa buraco no sábado.

Conforme a assessoria da prefeitura, são cinco empresas envolvidas na operação tapa buracos, mais uma equipe Seintrha e outras 29 pessoas envolvidas na fiscalização. O titular da secretaria, Amilton Cândido, a meta é concluir a operação em 90 dias, ao custo de R$ 2 milhões mensais.

Inicialmente, a operação será executada pelas empresas Selco, Pavitec, Gradual, Wala e Diferencial, que segundo a prefeitura não estariam envolvidas nos escândalos da operação Lama Asfáltica, que investiga desvio de verbas públicas na recuperação de rodovias e obras no estado.

Durante a sessão dessa quinta-feira, 12, na Câmara Municipal, os vereadores criticaram o lançamento da operação feito pelo prefeito Alcides Bernal (PP) para tapar os buracos da cidade. O vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB) disse na Tribuna que, em vez da solenidade, a operação não deveria ter sido interrompida já que as mesmas cinco empreiteiras foram recontratadas para realizar os serviços de tapa-buracos e cascalhamento e patrolamento.

O vereador Marco Alex (PT) criticou o fato de o prefeito usar um peça publicitária em que usou a frase “Chega de buracos e a lama”. Para ele, Bernal não deveria brincar usando a palavra lama em referência ao escândalo de corrupção investigado pela operação Lama Asfáltica. “As pessoas estão sendo investigadas pelo Ministério Público e vão responder à justiça. Não cabe ao prefeito ficar de brincadeira”, declarou.

Em resposta, o Derly dos Reis de Oliveira, o Cazuza (PP), disse que a frase seria um alerta para que a população e os próprios vereadores pudessem acompanhar de perto e fiscalizar melhor os serviços públicos e que o obejtivo da atual gestão é acabar com os buracos e a lama.

Conforme a assessoria da prefeitura, hoje as equipes estão trabalhando de forma simultânea, nas ruas Planalto, Paraíba e Padre João Crippa, no Centro; avenidas Consul Assaf Trad, Mascarenhas de Moraes e Monte Castelo, na região do Segredo; na avenida Presidente Vargas e Rua dos Andradas, na região Imbirussu. Ainda tem equipe atuando para concluir os trabalhos na Avenida Gury Marques, na saída para São Paulo.

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