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Capital

Sem conseguir transferir Name de hospital, defesa apela a juiz novamente

Decisão de ontem suspendeu prisões preventivas do réu na Omertà, que está intubado

Marta Ferreira | 04/06/2021 18:00
Jamil Name de máscara e uniforme do sistema prisional federal durante audiência de processo. (Foto: reprodução de processo)Foto:
Jamil Name de máscara e uniforme do sistema prisional federal durante audiência de processo. (Foto: reprodução de processo)Foto:

A banca de advogados do réu na operação Omertà Jamil Name, 82 anos, protocolou reclamação no plantão do judiciário nesta sexta-feira (4) sobre dificuldade de cumprir decisão de ontem à noite suspendendo sete prisões contra ele. O despacho do juiz Mário José Esbalqueiro Junior autorizava transferência de unidade hospitalar, como quer a família, para que Name receba tratamento em local com mais estrutura, contra a covid-19.

Intubado desde dia 31, segundo informação prestada no processo, Jamil Name tem vaga acertada em hospital privado de Brasília, mas a família está enfrentando problemas para o tramite com o hospital onde o doente está em Mossoró (RN). A cidade é a mesma onde fica o presídio federal no qual Name cumpre prisão preventiva desde outubro de 2019.

No documento anexado esta tarde ao processo, os advogados Jeferson Borges Junior, Renê Siufi e Tiago Bunning dizem que, a despeito da determinação do magistrado ontem, a situação parece “sem solução”.

"Em resumo, a direção do hospital nega qualquer tipo de contato com familiares ou advogados”, afirma a peça.

Conforme descrito, o Hospital alega que aguarda autorização da penitenciária. “Em contrapartida, a penitenciária diz que não pode tomar providências em relação ao hospital. Ou seja, a situação, aparentemente, não encontrará resolução”.

A solicitação é para que a instituição de saúde seja oficiada a cumprir a decisão. A reportagem tentou falar no estabelecimento em Mossoró, mas a informação prestada é de que não poderiam falar da situação do paciente.



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