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Capital

Sem impugnação, Longen é confirmado como chapa única na Fiems

Empresário comanda a federação desde 2007 e agora lidera a chapa MS+

Aline dos Santos | 07/03/2019 18:58
Longen preside Fiems desde 2007 e foi alvo de operação da PF no mês passado. (Foto: Kisie Ainoã)
Longen preside Fiems desde 2007 e foi alvo de operação da PF no mês passado. (Foto: Kisie Ainoã)

Liderando chapa única, Sérgio Marcolino Longen, investigado na operação Fantoche, se aproxima do quarto mandato consecutivo no comando da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul). Nesta quinta-feira (dia 7), o prazo para impugnar a candidatura chegou ao fim sem reclamações. Conforme a assessoria de imprensa, também não houve registro de chapa concorrente. A eleição acontece no mês de abril.

A Fiems é responsável por dois entes do Sistema S: Sesi (Serviço Social da Indústria) e Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Este último com previsão orçamentária de R$ 101 milhões para 2019.

Natural de Toledo (Paraná), Longen é empresário do segmento industrial de alimentos e com unidades produtivas em Campo Grande, João Pessoa (Paraíba) e Assunção (Paraguai). Ele comanda a Fiems desde 2007, com três eleições sucessivas, e agora lidera a chapa MS+ para a gestão 2019 a 2023.

Antes dele, a federação foi presidida por Alfredo Fernandes, que ficou no cargo de 1999 a 2007. Jorge Elias Zahran foi mais longevo na função: 20 anos, no período entre 1979 a 1999.

Bloqueado - Em 19 de fevereiro, a operação Fantoche, realizada pela PF (Polícia Federal) de Pernambuco, cumpriu mandado de busca e apreensão na sede da Fiems, a Casa da Indústria, localizada na avenida Afonso Pena, bairro Amambaí, em Campo Grande. Eles apreenderam documentos do Sesi. 

A outra ordem era para ser cumprida na residência de Longen, mas a PF foi ao endereço antigo do empresário, no bairro Royal Park.

A 4ª Vara da Justiça Federal de Recife (PE) determinou a quebra do sigilo bancário, fiscal e bloqueio de bens do presidente da Fiems. São 24 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas, que terão bloqueio até o montante de R$ 400 milhões, valor calculado do prejuízo.

A quebra do sigilo bancário de todos os bens, direitos e valores mantidos em instituições financeiras abrange o período de primeiro de fevereiro de 2012 a 23 de janeiro de 2019. Segundo Longen, 100% dos projetos do Sesi em MS foram licitados e executados na totalidade, com acompanhamento da CGU (Controladoria-Geral da União) e TCU (Tribunal de Contas da União).

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