Professora é afastada após denúncia de abuso sexual de menina de 4 anos
Criança foi levada ao atendimento médico após relatar ardência na vagina
Professora que atuava como professora em um Ceinf (Centro de Educação Infantil) da região Sul de Campo Grande foi afastada das funções após denúncia de abuso sexual. A confirmação veio na tarde desta terça-feira (9), mas o caso foi registrado no último dia 3.
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Uma professora de um Centro de Educação Infantil (Ceinf) em Campo Grande foi afastada após denúncias de abuso sexual contra uma menina de 4 anos. A criança relatou à mãe dor e ardência na região genital, afirmando que a professora "mexeu com a mão e machucou com a unha". Exame médico constatou lesões, e o caso foi registrado na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (Depca). A Secretaria Municipal de Educação (Semed) instaurou sindicância e afastou a servidora. A Semed afirma colaborar com as autoridades e reforça o compromisso com a proteção de crianças e adolescentes. Para preservar a identidade da vítima, o nome da escola e o bairro não foram divulgados.
De acordo com o boletim de ocorrência, a menina disse à mãe que estava com dor e ardência na região genital, pois a servidora municipal tinha "mexido com a mão e machucado com a unha" em algum cômodo da unidade escolar.
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A mãe levou a filha até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), onde uma médica constatou lesões. A denúncia foi formalizada na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). A vítima também passou por exame de corpo de delito.
Em nota enviada ao Campo Grande News, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou que adotou as medidas administrativas cabíveis e instaurou sindicância, determinando o afastamento da servidora.
"Concluída a apuração, os resultados serão encaminhados aos órgãos competentes da rede de proteção. A Semed reforça que colabora com as autoridades e reafirma seu compromisso com a defesa da dignidade e dos direitos das crianças e adolescentes", termina.
Em respeito ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o nome da unidade escolar e o bairro onde o caso aconteceu não serão divulgados pela reportagem para não expor, de alguma forma, a criança e sua família.
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