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Capital

Servidores administrativos paralisam por 24h e deixam escolas sem aulas

Flávia Lima e Aline dos Santos | 04/05/2015 08:50
Sob chuva, servidores fazem manifestação na Secretaria de Educação (Foto: Marcelo Calazans)
Sob chuva, servidores fazem manifestação na Secretaria de Educação (Foto: Marcelo Calazans)

Um grupo de pelo menos 200 funcionários administrativos da Semed (Secretaria Municipal de Educação) realiza 24 horas de paralisação nesta segunda-feira (4) em protesto pela regularização das 30 horas, melhores condições de trabalho e implantação de plano de cargos e carreiras. Os servidores fazem o protesto em frente à Semed.

De acordo com o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, 90% das escolas foram afetadas pelo protesto, porém a assessoria de imprensa da prefeitura afirma que as aulas prosseguem normalmente e que apenas o setor administrativo está parado.

A categoria conta com 2,3 mil servidores e segundo Marcos Tabosa, 1,8 mil aderiram ao movimento. “Só não aderiram os que foram ameaçados pelos diretores”, ressalta. Ele diz que o sindicato irá tomar providências quanto às ameaças, caso sejam confirmadas.

O sindicalista diz que há um ano a categoria conversou com a então secretária de Educação Ângela Brito - que entregou o cargo neste domingo (3) – sobre as condições e falta de servidores no setor, além de perseguições que sofreriam por parte de diretores.

Sobre o reajuste, Tabosa afirmou que na quarta-feira (6) irá se reunir com representantes da prefeitura para discutir o índice pleiteado, que deverá ser de 25%. Uma servidora que preferiu não se identificar, e que trabalha no setor de limpeza da escola municipal Iracema Maria Vicente, no Rita Vieira, destaca que os funcionários também pedem a manutenção do regime de seis horas de trabalho. Ela credita que a categoria deveria ter o salário equiparado ao dos professores devido ao acúmulo de trabalho.

Nesta terça-feira (5) os servidores administrativos também irão trabalhar de preto, em solidariedade aos professores do Paraná, que na semana passada sofreram repressão violenta do governo durante protesto por reajuste salarial.

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