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Capital

Sindicato diz que não tem como obrigar trabalhador a retomar coleta sem receber

Flávio Paes | 12/09/2015 19:40

 O presidente Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul, Wilson Gomes da Costa, garante que a entidade não tem como cumprir a decisão judicial que obriga o Sindicato restabelecer a coleta de lixo no Hospital Regional, interrompida (como o restante da coleta da cidade) por causa da greve dos trabalhadores da Solurb.  "É impossível eu convencer o pessoal a desistir da greve, sem que o pagamento do salário de agosto. Não queremos aumento, apenas que a empresa cumpra sua parte”, destaca o sindicalista.

Wilson sustenta também que a entidade sindical não tem recursos para pagar a multa diária de R$ 30 mil (fixada pela Justiça) em caso de descumprimento da liminar que conforme a decisão, deveria estar sendo cumprido já neste sábado. “Não queremos saber desta briga entre Prefeitura e a empresa. O trabalhador só quer receber”, reafirma. A folha de pagamento dos 1.200 funcionários da Solurb somariam R$ 2,2 milhões.

Enquanto isto, o Ministério Público Estadual vai abrir para investigar esta crise entre Prefeitura e a concessionária responsável pela coleta do lixo. A empresa alega que não recebe há três meses, acumulando um crédito de R$ 23 milhões.A investigação será comandada pelo promotor Alexandre Pinto Capiberibe, da 30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público.


No inquérito, serão apuradas “eventuais irregularidades nos pagamentos devidos pelo Município de Campo Grande à empresa CG Solurb, bem como a legalidade da greve deflagrada pelos funcionários da referida empresa, por se tratar de serviço público essencial”. Na sexta-feira a Prefeitura entrou com notificação pedindo a intervenção do Ministério Público para que seja assegurado pelo menos a coleta do lixo hospitalar. O argumento do município é de que, como se trata de serviço essencial, pelo menos 30% dos trabalhadores precisam atuar em regime de escala

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