ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Solução de alagamento em quatro bairros depende de sol, afirma Semy

Kleber Clajus | 13/01/2014 10:30
Jockey Clube é um dos bairros que pode ser beneficiado com obra de drenagem que depende apenas de tempo estável para ser concluída (Foto: Cleber Gellio / Arquivo)
Jockey Clube é um dos bairros que pode ser beneficiado com obra de drenagem que depende apenas de tempo estável para ser concluída (Foto: Cleber Gellio / Arquivo)

A solução para o alagamento em quatro bairros de Campo Grande depende de sol e tempo estável para que obras de drenagem possam ser concluídas. A afirmação é do secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz. Integram a lista Marcos Roberto, Jardim Paulista, Jockey Clube e Vila Nhá Nhá, que têm sido castigados pela chuva dos últimos dias com carros e residências sendo invadidos pela água.

De acordo com Semy, uma obra de drenagem na região, que compõe o Complexo do Cabaça, já está 85% concluída. No entanto, para ter funcionalidade dois pontos ainda precisam ser interligados e o “tempo precisa ajudar”.

“Enquanto não interligar os pontos da Fábio Zahran e Costa e Silva, próximo ao Terminal Morenão, qualquer chuva de 20 mm, em período de 15 a 20 minutos, será suficiente para causar problemas. Estamos trabalhando para que se der sol possamos realizar intervenções e concluir os trabalhos em no máximo 60 dias”, explica o secretário.

Semy ressalta ainda que grande parte do problema na região é decorrente da ausência de rede de drenagem quando o bairro foi loteado, em especial no Jardim Paulista. Com a intervenção, a água da chuva será desviada para a parte alta dos bairros e seguirá até o Ouro Verde, desaguando no Rio Anhanduí.

No entanto, se o tempo colaborar, tanto a Fábio Zahran quanto a Costa e Silva seriam interditadas para obras. O recurso destinado a drenagem na região, orçado em R$ 9 milhões, provem do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) e está a cargo da empresa Pactual a execução da obra.

Norte-Sul – Outro ponto crítico que tem sido alvo de intervenções da Prefeitura diz respeito ao trecho da Avenida Ernesto Geisel, entre as avenidas Salgado Filho e Manoel da Costa Lima, onde as margens do Rio Anhanduí têm desbarrancado, prejudicando o trânsito na via. Ações emergenciais já foram adotadas, como foi o caso na Rua Xavier de Toledo, para que o tráfego não fosse interrompido.

“É uma obra complexa. Não fazer a obra emergencial teria custado mais caro e neste local ainda tempos uma ponte na Rua Bom Sucesso que faz efeito de barragem e vamos ter que alargar as laterais. As intervenções serão feitas com recurso federal do PAC 2 e a perspectiva é de que a obra tenha inicio em abril, com licitação lançada ainda em janeiro”, pontua Semy.

A obra tem custo aproximado de R$ 47 milhões e envolve não apenas a correção na estrutura da ponte, mas revitalização da Avenida Ernesto Geisel, entre a Rua Santa Adélia, no Bairro Coophama, e a Avenida Campestre, no Bairro Aero Rancho.

De acordo com Semy, a intervenção ainda deve incorporar o recapeamento das vias, área de caminhada e quadras esportivas às margens do Rio Anhanduí, porém será novamente licitada após alteração, em abril, no projeto inicial e o consequente abandono da empresa que executaria os serviços em outubro.

Nos siga no Google Notícias