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Capital

Suspeito de estuprar acadêmica se apresentou à PM, mas foi liberado

Paula Maciulevicius e Viviane Oliveira | 12/04/2011 19:56

Polícia Militar depois de consultar identificação liberou autor que depois foi preso no bairro Tiradentes

Ele se apresentou de short e camiseta no Batalhão da Polícia Militar do Bairro Tiradentes. (Foto: Reprodução)
Ele se apresentou de short e camiseta no Batalhão da Polícia Militar do Bairro Tiradentes. (Foto: Reprodução)

O autor do estupro da acadêmica de Química da UFMS, ocorrido na manhã de ontem (11) foi preso nesta tarde pela PM (Polícia Militar) do bairro Tiradentes. Robson Vander Lan, 29 anos, ex-presidiário foi até a Polícia se apresentar.

Depois de comparecer ao posto policial dizendo que era foragido do semi-aberto, Robson teve o nome consultado e os policias disseram que ele não tinha nada em aberto. O autor dizia que tinha um “crime nas costas” , porém não falava de qual se tratava.

Ele foi liberado em seguida e disse aos policiais que ficaria pelo bairro, para encontrar uma clínica de recuperação para dependentes químicos.

Momentos depois, os mesmos policiais teriam ido a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga e com a movimentação na delegacia, eles perceberam que o homem que se apresentou era suspeito de ter cometido o estupro.

Os policiais se deslocaram até o bairro, e prenderam Robson. Ainda há a informação de que ele tivesse sob efeito de drogas.

A PM levou o ex presidiário até a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher), onde neste momento presta depoimento.

Amanhã a Polícia Civil fará uma entrevista coletiva para explicar o caso.

Reconhecimento - A universitária vítima de estupro nessa segunda-feira reconheceu o autor do crime pelas diversas tatuagens que ele tem pelo corpo. Segundo a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Robson é ex-presidiário e fugitivo do regime semiaberto.

Três das tatuagens foram decisivas para o reconhecimento: a do “coelhinho da playboy” de cabeça para baixo em uma das coxas e duas suástica em duas partes do corpo, sendo uma perto do peito e outra em uma das panturrilhas. As figuras de cor verde, típicas de presidiários, também foi outra informação importante passada pela vítima à Polícia.

Testemunhas também reconheceram Robson. Uma delas é uma mulher que, conforme declarou a Polícia, acredita que não foi abordada por ele porque passou uma viatura policial no momento em que estavam próximos.

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