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Capital

Tendo o Lago do Amor como vizinho de trabalho, José diz que seca “dá dó”

Sem chuva há dois meses, Campo Grande registra queda em nível da água no Lago do Amor

Aletheya Alves | 11/08/2021 16:42
Nível da água no Lago do Amor diminuiu com período de seca na Capital. (Foto: Paulo Francis)
Nível da água no Lago do Amor diminuiu com período de seca na Capital. (Foto: Paulo Francis)

Sem nem precisar pensar duas vezes, o ambulante José Carlos Monteiro, de 56 anos, lamenta que o nível de água do Lago do Amor está abaixo da normalidade. Há 10 anos tendo o cenário como vizinho, o vendedor de água de coco conta que o período de seca tem gerado tristeza neste ano.

Relembrando os anos anteriores, José explica que o período de seca costuma ser complicado para o Lago, mas que este período, tem aparentado ser mais difícil. “A gente sabe que demora a chover, mas dessa vez tá pior. Dá dó. O jeito é torcer pela chuva, porque aí volta ao normal”.

Vendedor, José Carlos Monteiro, de 56 anos, conta que tem ficado ansioso pela chuva. (Foto: Paulo Francis)
Vendedor, José Carlos Monteiro, de 56 anos, conta que tem ficado ansioso pela chuva. (Foto: Paulo Francis)

Aguardando pelo próximo dia de chuva, o vendedor diz que tem ficado cada vez mais ansioso. “Não tem como não ficar esperando. Quando chove, a água sobe até em cima, fica bonito. Hoje, dá para ver o lugar em que devia estar com água. A torcida é para não demorar mesmo”, diz.

Devido ao longo tempo sem chuva, José diz que seu único receio é de que o retorno das águas venha com mais força do que necessário. "Se chover muito forte acaba prejudicando, quando demora muito acontece isso. Mas para o lago é bom".

Espaço com terra estaria tomado por água durante época com chuvas regulares. (Foto: Paulo Francis)
Espaço com terra estaria tomado por água durante época com chuvas regulares. (Foto: Paulo Francis)

Outro ponto que tem gerado lamentações em Campo Grande, é a Lagoa Itatiaia. Em matéria publicada pelo Campo Grande News, moradores relataram que o nível deste ano está mais baixo do que durante a estiagem de outubro do ano passado.

São cerca de 60 dias desde a última chuva considerável na Capital e, de acordo com o meteorologista Natálio Abrahão Filho, há previsão apenas para a primeira semana de setembro. Até lá, são quase três meses sem chuva.

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