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Capital

Terceirizados paralisam atividades em protesto por atraso de salário

Funcionários alegam que paralisação é uma forma de protesto por constantes atrasos de salário

Natália Olliver | 07/12/2022 12:35
Parte dos funcionários paralisados em Campo Grande nesta quarta-feira. (Foto: Divulgação)
Parte dos funcionários paralisados em Campo Grande nesta quarta-feira. (Foto: Divulgação)

Trabalhadores da empresa BD Machado, terceirizada da concessionária Energisa, interromperam por 24h as atividades nesta quarta-feira (7), em protesto aos constantes atrasos de salário. A paralisação acontece pelo segundo mês consecutivo. Em Campo Grande 60 pessoas estão participando do movimento. Ao todo, a empresa conta com 120 funcionários em todo Mato Grosso do Sul.

Em novembro, os colaboradores também suspenderam os trabalhos e cruzaram os braços por causa do atraso do vale-alimentação, além de erros no pagamento de horas extras e do sobreaviso.

O presidente do Sinergia-MS, (sindicato que representa os trabalhadores) Francisco Ferreira, explicou a situação.

“Há uma série de irregularidades na empresa e os trabalhadores estão cansados. O salário está atrasado e a empresa informou que o pagamento só sairá no dia 10, enquanto isso, essas pessoas ficam com as contas atrasadas, pagando juros por causa desses atrasos, alguns estão sem gás de cozinha e estão sem dinheiro para comprar. A paralisação vai continuar até que o pagamento seja feito hoje ainda”, afirmou.

Além da questão salarial, Francisco revelou que a empresa não tem feito o depósito do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), e que há três meses tem contratado profissionais irregularmente, ou seja, que trabalham sem registro na Carteira de Trabalho.

Em nota a Energisa informou que não aprova a atitude e isso fere legislações trabalhistas.

"A Energisa informa que não compactua com tal prática e esclarece que está totalmente em dia com suas obrigações e mantém contato direto com a empresa e com o sindicato para a regularização da situação. O descumprimento da legislação trabalhista e de normas contratuais é passível de rompimento de contrato", disse.

Matéria alterada 14h50 para acréscimo da nota .

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