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Capital

Trabalhador que morreu após queda estava com equipamentos no carro

Graziela Rezende | 04/12/2013 17:40
Delegada mostra laudos periciais e equipamentos no carro do trabalhador. Foto: Cleber Gellio
Delegada mostra laudos periciais e equipamentos no carro do trabalhador. Foto: Cleber Gellio

A Polícia concluiu o inquérito que investigava a morte de um trabalhador da GVT, enquanto fazia cabeamento em um sobrado de Campo Grande. Na ocasião, familiares disseram que Júlio César A. de Castilho, 36 anos, estava sem os equipamentos de segurança e denunciaram a possível falha por parte da empresa. No entanto, em seis meses de investigações, foi provado que a vítima estava em posse dos itens, fez cursos e mesmo assim não utilizou a aparelhagem.

“A empresa apresentou toda a documentação, como o check list dos equipamentos que a vítima recebia e inclusive assinava por isso, os treinamentos periódicos que ele fez e a perícia também apontou a causa da morte como acidental por precipitação, que indica um descuido do próprio trabalhador”, afirma a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pelas investigações.

No dia dos fatos, a vítima estava em um carro alugado pela empresa. A escada específica para o trabalho estava acoplada no veículo, bem como equipamentos guardados no porta luvas, como o manual de segurança, luvas de vaqueta, colete refletivo, cinto de segurança, cordas e até mesmo o capacete com jugular.

“No dia, Júlio César estava apenas com o uniforme e uma testemunha comentou que ele disse que seria demitido, caso o pessoal da fiscalização chegasse lá, principalmente porque ele não usou nada. Se a vítima estivesse ao menos na cadeirinha, iria se enroscar e a queda jamais seria fatal. Ele, porém, optou pelo lado mais prático”, explica a delegada.

Assim que chegou à casa do cliente, a delegada explica que o funcionário pediu a escada existente no imóvel e utilizou uma furadeira. “Ele saiu apenas para finalizar o serviço e caiu com o objeto na mão. Inicialmente se tratava de uma morte a esclarecer, que não evoluiu para homicídio culposo e infelizmente foi uma fatalidade”, finaliza a delegada.

Acidente - O trabalhador morreu na hora ao cair de cinco metros de altura. Outro colega de trabalho estava junto, do outro lado do prédio e presenciou a queda.

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