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Capital

Trabalhadores de serviços essenciais são campeões em dúvidas sobre horas extras

Funcionários dizem que patrões se negam a pagar pelos feriados antecipados

Ângela Kempfer | 22/03/2021 15:34
Central de atendimento da prefeitura em trabalho nesta segunda-feira. (Foto: Paulo Francis)
Central de atendimento da prefeitura em trabalho nesta segunda-feira. (Foto: Paulo Francis)

A maior parte da ligações nesta segunda-feira (22) ao 153, telefone para denúncias e tira dúvidas da prefeitura de Campo Grande, é sobre pagamento de horas extras. Muitos patrões têm alegado aos funcionários que trabalhadores de serviços essenciais não têm direito a hora extra, o que é falso.

Segundo a Coordenadoria Geral de Atendimento ao Cidadão, em caso de trabalho nesta segunda, terça, quarta e na quinta-feira, é necessário que o empregador pague pelas horas extras ou crie banco de horas para futura compensação por conta da antecipação dos feriados municipais. O não pagamento pode ser denunciado ao Ministério Público do Trabalho.

Mensagem enviada aos funcionários da operadora OI, em Campo Grande.
Mensagem enviada aos funcionários da operadora OI, em Campo Grande.

Ao longo da tarde, o Campo Grande News também têm recebido questionamentos de leitores. Funcionária do Call Center da OI, mulher que cumpre 6 horas diárias de serviço conta que a empresa enviou pelo Whatsapp mensagem negando o pagamento de horas extras.

"Tá todo mundo revoltado aqui. Dizem que só vão pagar hora extra quando for o feriado mesmo. Mas aqui a rotatividade é grande. Tem gente que nem vai estar aqui no dia 26 de agosto", reclama.

Promotor de vendas em um supermercado de Campo Grande, jovem também recebeu a mesma informação do patrão. "Trabalho 8 horas por dia e já falaram que vão mandar um documento para a gente assinar e se faltar vai ser punido".

O MPT-MS recebe denúncias de trabalhadores somente por meio do link www.prt24.mpt.mp.br/servicos/denuncias. Não há número de celular disponível para este tipo de atendimento ao cidadão.

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