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Capital

Transferido para presídio, suspeito de matar Kauan tem casa saqueada

Rafael Ribeiro e Guilherme Henri | 27/07/2017 12:35
Vândalos invadiram casa de suspeito, quebraram janelas e saquearam objetos de valor (Foto: João Paulo Gonçalves)
Vândalos invadiram casa de suspeito, quebraram janelas e saquearam objetos de valor (Foto: João Paulo Gonçalves)

Um grupo de jovens ainda não identificado invadiu, depredou e saqueou a casa do homem de 38 anos suspeito de estuprar e matar o menino Kauan Andrade Soares dos Santos, 9, cujo corpo está desaparecido há mais de um mês, no bairro CoophavillaII (zona sul de Campo Grande).

Deivid Almeida Lopes, indiciado por seis estupros de vulneráveis e investigado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, foi transferido na manhã desta quinta-feira (27) da carceragem da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) para o Instituto Penal de Campo Grande, no Jardim Noroeste (zona oeste), em ala específica para autores de crimes sexuais.

Segundo testemunhas, a invasão ao imóvel aconteceu na madrugada do dia 26. O grupo de jovens, que estava em uma feira próxima, foi até o local e começou a atirar pedras.

Foi o estopim. Em poucos minutos, o bando arrancou o portão, invadiu o local e saqueou objetos de valor.


É o segundo ataque ao local. Na noite do dia 23, um grupo já havia incendiado a área interna da casa, após a divulgação da identidade de Lopes.


“A justiça tem que ser feita pela Justiça. Achei um absurdo. Esse vandalismo todo”, disse um dos vizinhos do imóvel, ao Campo Grande News.


Uma outra moradora da região, de 60 anos, disse ter ficado indignada com a atitude do grupo. “Isso é desnecessário. Ela já está preso. Ele errou, mas é um ser humano”, disse.


Segundo esses moradores, familiares de Lopes, mais precisamente seu irmão, o mesmo que acompanhara o depoimento dado pelo acusado na quarta-feira na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente), arrumaram o portão horas depois do ocorrido.


Na ocasião do incêndio, o delegado Paulo Sérgio Lauretto, responsável pela investigação do caso, disse que atos de vandalismo não atrapalharia a investigação do caso pelo fato da perícia já ter sido feita no local, onde teria ocorrido o estupro de Kauan.


O delegado completa que o inquérito aberto que acusa Lopes sobre as oito crianças e adolescentes vítimas de crimes sexuais será concluído nesta sexta-feira (28). “O (inquérito) de homicídio (de Kauan) segue até esgotarmos todas as possibilidades”, completou.

A reportagem tentou contato com o advogado instituído de Lopes, Alessandro Farias Rospide, mas não obteve resposta até a conclusão desta reportagem.

Veja fotos da condição da casa de Lopes:

Confira a galeria de imagens:

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