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Capital

Tudo indica legítima defesa, aponta delegado sobre PM que matou em tabacaria

Polícia aguarda resultado de laudos períciais; arma usada por policial foi apreendida e laudos periciais são aguardados

Liniker Ribeiro e Clayton Neves | 05/11/2020 15:21
Tudo indica legítima defesa, aponta delegado sobre PM que matou em tabacaria
Cacos de garrafa de bebida em frente a tabacaria onde policial baleou homem após confusão (Foto: Henrique Kawaminami)

A Polícia Civil ainda aguarda o resultado de laudos periciais realizados em frente a tabacaria onde Everton Massanti Cardoso dos Santos, de 35 anos, foi morto a tiros na madrugada do último sábado (31). Mas, para a Polícia Civil, há indícios de que o policial militar Pedro Henrique Pereira, que atirou contra a vítima, tenha agido em legitima defesa.

“No momento, a impressão que se tem é que foi uma ação em legitima defesa, totalmente justificada em face de injusta agressão. No entanto, as investigações continuam para saber se houve ou não excesso na conduta do pm”, afirmou o delegado Ricardo Meirelles Bernardinelli, da 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.

Tudo indica legítima defesa, aponta delegado sobre PM que matou em tabacaria
Everton Massanti Cardoso dos Santos, de 35 anos, foi morto ao sair de tabacaria (Foto: Reprodução/Facebook)

Até o momento, conforme a autoridade, quatro pessoas, além do policial, foram ouvidas. Uma quinta testemunha, ainda não identificada, é procurada pelas equipes de investigação. Os responsáveis pela tabacaria onde a vítima foi morta em frente, também serão ouvidos.

Detalhes revelados pelas testemunhas não foram divulgados pelo delegado, para “não influenciar pessoas que ainda não foram ouvidas”.

Vídeos de quem frequentava o local, na noite do crime, também serão analisados pela polícia. A arma usada pelo policial foi aprendia e o resultado de laudos periciais, inclusive de exames realizados no corpo da vítima, são aguardados.

Afastado – Autor dos disparos que atingiram a vítima, o policial militar está afastados de suas funções desde o dia do homicídio. Conforme a PM, a prática é comum sempre que um policial se envolve em “eventos críticos”, como a morte no fim de semana.

“Conforme o Art. 3º da   Portaria  n.º 05/PM-3/10, de 22 de março de 2010, após algum evento crítico envolvendo qualquer Policial Militar, o mesmo deverá ser afastado temporariamente das atividades laborais pelo seu Comandante e encaminhado para atendimento psicossocial”, diz nota enviada pela PM.

Segundo apurado pelo Campo Grande News, a previsão é que policial militar passe por avaliação psicológica ainda nesta quinta-feira (5). Se liberado, poderá retornar ao trabalho.

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