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Capital

UPA não é entregue e estrutura começa a deteriorar no Santa Mônica

Alan Diógenes | 08/08/2015 17:09
Estrutura da UPA já está se deteriorando com o tempo. (Foto: Fernando Antunes)
Estrutura da UPA já está se deteriorando com o tempo. (Foto: Fernando Antunes)
Moradora disse que percorre 8km para levar as filhas em posto de saúde em outro bairro. (Foto: Fernando Antunes)
Moradora disse que percorre 8km para levar as filhas em posto de saúde em outro bairro. (Foto: Fernando Antunes)

A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Santa Mônica, que começou a ser construída em 2012, mas até hoje não foi entregue pela Prefeitura de Campo Grande, já está sendo destruída por vândalos e usada como moradia de usuários de drogas. O tempo já deteriorou a estrutura, muros caíram e a população tem que recorrer a postos de saúde de bairros vizinhos para ter atendimento médico.

A dona de casa Rosana Fonseca, 37 anos, que mora em frente ao prédio, disse que percorre 8 quilômetros até o posto de saúde da Vila Almeida, quando precisa levar as filhas de 3 meses, 8 e 14 anos. “É muito difícil viu. Antes a gente tinha que pegar ônibus para levá-las ao hospital, era muito complicado e tivemos que comprar uma condução”, explicou.

Já o encarregado de produção Edivaldo Cosmi dos Santos, 35, fica preocupado com o desperdício de dinheiro público. “Só gastaram o dinheiro do povo e nada. Agora a gente vê o prédio indo às ruínas e não podemos fazer nada. Um absurdo”, comentou.

O vendedor Jorlei José, 23, mencionou que a unidade começou a ser construída há mais de dois anos, mas de uma hora para outra parou totalmente. Ele falou que os moradores temem a falta de segurança já que usuários de drogas já invadiram o espaço. “Aí dentro é cheio de noínhas e o pessoal do bairro fica com medo de assaltos e roubos”, finalizou.

Conforme a própria prefeitura, se a UPA estivesse funcionando atenderia 110 mil moradores. Informação repassada quando foi assinada a ordem de serviço para construção, em 18 de agosto de 2012.

A obra está orçada em mais de R$ 3 milhões; R$ 1,5 milhão são do Ministério da Saúde e o restante de contrapartida da prefeitura.

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