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Capital

Vai a júri farmacêutico acusado de vender anabolizante e causar morte

Nadyenka Castro | 17/04/2012 19:20

Juiz Aluízio Pereira dos Santos pronunciou Delcy Lima de Oliveira pela morte de Dario Dibo Nasser Lani

Esta é a segunda vez que Delcy é pronunciado pela mesma situação. Na primeira, houve recursos da defesa e da acusação e a sentença de pronúncia foi anulada.

Dario morreu no hospital e o atestado de óbito apontou infarto agudo do miocárdio. A morte passou a ser investigada após alguns dias, a pedido da família, que encontrou no quarto do jovem frascos com medicamentos clembuterol e T3. Nos frascos de clembuterol havia o rótulo da farmácia de Delci.

A partir disso, o farmacêutico passou a ser apontado como o responsável pela morte. Conforme denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), o remédio foi preparado com dosagem mil vezes superior à recomendada ao consumo humano, sendo ministrado no Brasil apenas para fins veterinários.

Em agosto de 2010 foi proferida a primeira sentença de pronúncia mandando Delcy a júri popular. No entanto, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) acatou alegação da defesa, anulou a pronúncia e determinou novo depoimento de dois assistentes técnicos. O farmacêutico também foi interrogado novamente.

Após as oitivas e outros recursos, o magistrado mandou o farmacêutico mais uma vez a julgamento. No entendimento do juiz - depois de ouvir testemunhas, acusação, defesa e o réu -, Delcy é responsável pelo crime “... na medida em que manipulou e comercializou os aludidos medicamentos...”, consta na sentença de pronúncia.

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