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Capital

“Wolbitos” chegam a mais 21 bairros para combate à dengue

Projeto já liberou 32 milhões de insetos em Campo Grande

Aline dos Santos | 31/05/2022 10:05
Recipiente onde os wolbitos ficam alojados antes de serem soltos no ambiente. (Foto: Marcos Maluf)
Recipiente onde os wolbitos ficam alojados antes de serem soltos no ambiente. (Foto: Marcos Maluf)

Mais 21 bairros de Campo Grande vão ter liberação de "wolbitos", o  Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão dos vírus das três doenças: dengue, zika e chikungunya. Campo Grande é uma das cinco cidades do Brasil escolhidas para receber o projeto.

A próxima parada dos wolbitos serão os bairros Amambaí, Autonomista, Bandeirantes, Bela Vista, Cabreúva, Caiçara, Carvalho, Centro, Cruzeiro, Glória, Itanhangá, Jardim dos Estados, Margarida, Monte Líbano, Planalto, Santa Fé, São Bento, São Francisco, Sobrinho, Taveirópolis e União.

A previsão é que os mosquitos sejam liberados a partir de julho. Desde o dia 15 de março, as liberações acontecem nos bairros Coronel Antonino, José Abrão, Mata do Jacinto, Mata do Segredo, Monte Castelo, Nasser, Novos Estados, Nova Lima e Seminário.

A Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 50% dos insetos, inclusive em alguns mosquitos. No entanto, não é encontrada naturalmente no Aedes aegypti. Quando presente neste mosquito, a Wolbachia impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam dentro dele, contribuindo para redução destas doenças.

Mapa mostra bairros que vão receber o "mosquito do bem". (Arte: Thiago Mendes)
Mapa mostra bairros que vão receber o "mosquito do bem". (Arte: Thiago Mendes)

A Biofábrica, instalada no Lacen/MS (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul), já liberou 32 milhões de wolbitos em 33 bairros de Campo Grande com o apoio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

De janeiro a 24 de maio, foram notificados 6.601 casos de dengue na Capital. A doença matou cinco pessoas. Somente em abril, foram 2.839 casos, o que representa quase o triplo de aumento em relação ao mesmo período do ano passado: 828 notificações.

Conforme a Sesau, os casos de zika e chikungunya se mantêm estáveis, com 9 e 67 registros, respectivamente.

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