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Cidades

Cármen Lúcia recebe cartilha em Guarani e Terena de juíza de MS

Presidente do STF recebeu a cartilha sobre violência doméstica elaborada pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul

Izabela Sanchez | 09/08/2018 17:37
Ministra Cármen Lúcia ao lado da juíza Jacqueline Machado (Divulgação/TJ)
Ministra Cármen Lúcia ao lado da juíza Jacqueline Machado (Divulgação/TJ)

A ministra presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia, recebeu uma cartilha sobre violência doméstica escrita em Guarani e em Terena. A cartilha foi entregue pela juíza Jacqueline Machado, que responde pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar em Mato Grosso do Sul, titular da 3ª Vara da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Capital.

As cartilhas foram criadas em 2016, pelo Nudem (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher), pelas defensoras Edmeiry Silara Broch Festi, Graziele Carra Dias Ocáris e Thaís Dominato Silva Teixeira. Mato Grosso do Sul abriga a segunda maior população indígena do Brasil.

Conforme o TJ-MS (Tribunal der Justiça Estadual), 51% da população é formada por mulheres que não dominam a Língua Portuguesa. O Estado também apresenta alto índice de violência doméstica em aldeias e comunidades.

A cartilha foi entregue na abertura da XII Jornada Maria da Penha, nesta quinta-feira (9). Cármen Lúcia alertou para o aumento no número de casos de assassinatos de mulheres vítimas de feminicídio no Brasil. O país ocupa a 5ª colocação no ranking de assassinato de mulheres em razão de gênero.

A presidente do STF afirmou que, apesar da Lei Maria da Penha ter modificado substancialmente o tratamento da violência contra a mulher, ainda falta descobrir as motivações desses crimes, que seguem causando milhares de vítimas unicamente por questões de gênero. Atualmente, tramitam no Judiciário 10 mil processos de feminicídio.

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