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Cidades

Começa fiscalização eletrônica nas ruas de Campo Grande

Redação | 08/06/2009 10:56

Já está de volta às ruas Van do Detran, equipada com radar que consegue flagrar irregularidades mesmo com o carro em movimento.

O retorno da blitz eletrônica pegou vários condutores de surpresa na manhã de hoje na Avenida Fernando Correa da Costa, quase esquina com a Ernesto Geisel, ponto escolhido para a estréia dos radares.

Em 2007, quando foi testado pela primeira vez na Capital, o veículo fiscalizou em apenas uma semana 33 mil veículos em Campo Grande, com 617 motoristas autuados, principalmente por débitos com o Detran. Só em multas, considerando o menor valor fixado, a arrecadação em 7 dias superaria R$ 49 mil.

O equipamento verifica se existe alguma pendência em impostos ou registro de roubo e furto, além de excesso de velocidade.

Em 15 dias, um segundo veículo chegará a Campo Grande, e outros três devem ser levados ao interior, em blitze rotativa, informa o Detran.

De acordo com as estatísticas, a Capital tem hoje uma frota de cerca de 400 mil veículos e a expectativa é que 30% sejam apanhados na fiscalização. Esse é o índice de veículos que transitam com IPVA e licenciamento vencidos, o que representa cerca de R$ 80 milhões em débitos.

Segundo o diretor-presidente do órgão, Carlos Henrique dos Santos Pereira, o objetivo principal das blitz será a prevenção de acidentes.

De acordo com ele, os condutores tendem a reduzir a velocidade quando percebem que há fiscalização em algum ponto. "A tendência é que as pessoas regularizem a situação e reduzam a velocidade quando percebem a fiscalização", afirma.

Os equipamentos atuarão diariamente no Estado no período de 50 meses. E na Capital serão 20 pontos considerados de grande índice de acidentes que serão fiscalizados, sendo dois a quatro pontos a cada dia.

Apesar da surpresa, os condutores parados na fiscalização consideram que medida por contribuir com a redução de acidentes. Emerson Elias Alves, de 28 anos, foi o primeiro a ser parado pela blitz. O veiculo que ele conduzia, um Fiat Uno, estava com o licenciamento vencido.

Mesmo assim, para ele a medida é positiva porque deve evitar que "veículos irregulares e roubados circulem pela cidade".

Viviane Aparecida da Silva, de 22 anos foi parada por falta de habilitação para moto. Foi a segunda fez que foi abordada sem permissão para dirigir em duas rodas. Apesar da abordagem ela considera que a medida adotada pelo Detran vai beneficiar a população. "Assim fica mais fácil controlar quem está irregular", admite, lembrado que possuiu apenas habilitação para carro.

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