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Cidades

Dilma convoca população para guerra contra o mosquito Aedes aegypti

Todas unidades do governo e Forças Armadas também vão passar por faxina

Cristina Livramento | 29/01/2016 18:21
A presidente participou hoje de videoconferência para tratar de medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti. (Foto: Agência Brasil)
A presidente participou hoje de videoconferência para tratar de medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti. (Foto: Agência Brasil)

A presidente Dilma Rousseff convocou, hoje (29), a população para uma guerra contra o Aedes aegypti. "Temos de nos mobilizar para ganhar a luta. Não vamos ganhar a luta se ficarmos de braços cruzados. Se eu dissesse que nós estamos ganhando a luta, nós estaríamos em uma fase mais avançada. Vamos ganhar essa guerra. Vamos demonstrar que o povo brasileiro é capaz de ganhar essa guerra”.

Segundo informações da Agência Brasil, a declaração foi feita após reunião com os governadores dos estados de Pernambuco, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo, por videoconferência, para tratar de medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti.

O Governo Federal promoveu, nesta sexta-feira (29), um dia de mobilização para eliminar os criadouros do mosquito que transmite a dengue, a chikungunya e o zika, o vírus responsável pelos casos de microcefalia em bebês. "O governo federal hoje começa uma faxina em dentro de todas as unidades do governo e das Forças Armadas".

A respeito da declaração do ministro da Saúde, Marcelo Castro, de que que o mosquito estava ganhando a batalha, a presidente Dilma colocou panos quentes. "Por que criar um problema com a constatação da realidade? Dizer que nós estamos perdendo é porque nós queremos ganhar".

Mato Grosso do Sul

No Estado, o governador Reinaldo Azambuja, na próxima terça-feira (2), se reúne com prefeitos de 32 cidades em situação de emergência pelas chuvas. O Executivo Estadual decretou situação de emergência pela dengue e, nas próximas semanas, mais ações de combate à proliferação do mosquito serão anunciadas.

Na pauta também será incluída, além dos problemas causados pela chuva, a epidemia de dengue e introdução do vírus zika e febre chikungunya. Segundo a governadora em exercício, Rose Modesto (PSDB), o governo encaminhou documento pedindo auxílio para o Ministério da Defesa Nacional, mas espera detalhar no encontro, de terça-feira, as demandas de cada cidade.

Casos - Até o dia 26 de janeiro a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) confirmou 3.749 notificações de dengue - com 275 casos confirmados -, 330 de zika vírus e 60 de chikungunya em Campo Grande. Duas pessoas, uma criança de 8 anos e uma jovem de 16 anos, morreram neste mês por conta da dengue na Capital.

 

Vacina

Segundo Dilma Rousseff, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que os testes para a vacina da dengue, que está sendo desenvolvida no Instituto Butantan, começam na segunda-feira (1º). "Estamos virando essa guerra quando descobrirmos a vacina. A dengue vai ter uma vacina brasileira que eu considero a melhor", disse a presidente ao destacar a gravidade da situação: "Vamos ter que ter uma mobilização três vezes maior do que tivemos com a dengue. O Zika não é uma gripe”.

Ainda conforme informações da Agência Brasil, em um momento de ajuste fiscal, a presidente disse que não pode faltar dinheiro para o combate ao mosquito. “Tenho certeza que não só o governo federal considera que não pode [faltar dinheiro], mas o Congresso também. Esta despesa tem a ver com a saúde pública no país. Não sofre contingenciamento nem limites. Vamos colocar todos os nossos recursos."

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