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Cidades

Dono de depósito diz que comprava armas para fazenda

Redação | 09/07/2010 12:15

Em depoimento à delegada titular da Deaiji (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), Maria de Lourdes Cano, o proprietário do depósito no bairro Nova Lima, em Campo Grande, onde foram encontradas várias armas, Ari Teixeira Vargas, 51 anos, disse que pretendia comprar uma fazenda e por isso começou a adquirir o armamento.

Na delegacia, o filho de Ari, que não quis se identificar, disse que ele foi integrante do Exército e da Polícia Civil e que foi dispensado a pedido. A informação não foi confirmada pela Polícia Civil nem negada.

Teixeira negou a venda de armas para adolescentes integrantes de gangues. Mas admitiu ter comercializado uma garrucha, dizendo que o comprador era maior de idade. Nenhuma das armas apreendidas no local era registrada.

A Polícia chegou até o depósito, que funcionava em uma bicicletaria de fachada, depois de uma investigação iniciada a partir de fotos de adolescentes portando armas na internet. Dois adolescentes já foram apreendidos, portando armas de grosso calibre.

O desdobramento da investigação levou até o depósito, onde haviam três espingardas, um revólver e uma luneta de precisão, além de documentos pessoais, bombas de motor, um cofre, um coldre, roupas camufladas e até uma placa de um veículo de São Bernardo do Campo, em São Paulo, com queixa de roubo (DPB-6706).

Sobre outros objetos encontrados no lugar, como coldre, Teixeira alegou que trabalha com reciclagem e, no caso do motor, que não vendeu porque o preço do ferro estava baixo.

Segundo a delegada Teixeira deve inicialmente ser indiciado por porte ilegal de arma mas pode também ser indiciado por receptação e corrupção de menores, diante das evidência de venda de armas para membros de gangue.

O filho de Ari, que não quis se identificar, disse que ele foi integrante do Exército e da Polícia Civil e que foi dispensado a pedido.

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