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Cidades

Dourados tem que recorrer a empréstimo de remédios

Redação | 04/09/2009 09:04

Sem conseguir comprar medicamentos desde janeiro, a Prefeitura de Dourados está recorrendo ao empréstimo de remédios para repor parte do estoque das farmácias municipais. O empréstimo é feito pelo Hospital Evangélico, de Dourados, e pela Santa Casa de Campo Grande, mas não está sendo suficiente para atender a população e vários medicamentos estão em falta nas unidades de saúde dos bairros.

A prefeitura abriu licitação, mas até agora nenhuma empresa apresentou proposta, segundo o secretário de Comunicação, Clóvis de Oliveira.

As investigações da Polícia Federal que levaram à prisão de empresários, políticos e servidores municipais em julho, também afetaram o processo de compra de remédios. A Anasil, fornecedora de medicamentos e materiais hospitalares para a prefeitura durante a gestão de Laerte Tetila (PT), não conseguiu retomar o contrato na administração Ari Artuzi (PDT) porque os sócios da empresa estão entre as pessoas indiciadas por fraude em licitações.

Edson Hiroshi Ikeda, que aparece como um dos proprietários da Anasil, foi preso no dia 7 de julho, juntamente outras 41 pessoas. Segundo a Polícia Federal, ele é "testa de ferro" de Eduardo Takashi Uemura.

A Anasil fornecia medicamentos para a prefeitura na administração Laerte Tetila, mas em janeiro, logo após assumir o cargo, o prefeito Ari Artuzi suspendeu todos os contratos firmados com fornecedores. O contrato deveria ser retomado após nova licitação, mas após as operações Owari e Brothers a empresa "saiu do mercado".

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