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Cidades

Em depoimento, condutor diz que foi provocado 3 vezes

Redação | 18/11/2009 17:55

Para justificar a reação a tiros depois de uma briga de trânsito, o condutor Agnaldo Ferreira Gonçalves, de 60 anos, disse hoje em depoimento à Polícia que antes dos disparos foi "fechado" três vezes pelo motorista da camionete L-200, Aldemir Pedra Neto.

Ao delegado Rodrigo Vasconcelos, Agnaldo relatou ter percebido a L-200 pela primeira vez no cruzamento da avenida Ernesto Geisel com a Mato Grosso, quando uma manobra brusca de Aldemir teria quase provocado um acidente.

Irritado, ele diz que revidou com xingamentos, rebatidos pelo motorista da camionete. Mais à frente, o jornalista garante que foi fechado de novo, quase na altura da rua Calógeras, perto de um cursinho preparatório para concursos.

Na versão dele, os dois desceram do carro neste ponto e partiram para as agressões físicas, com chutes e pontapés. Na versão de Agnaldo, o pecuarista João Afonso Pedra, de 52 anos, que estava no banco do passageiro, ainda tentou pedir calma ao filho Aldemir, tentando evitar o confronto.

Os dois entraram novamente nos veículos e seguiram pela Mato Grosso, diz o autor, mas novamente Aldemir teria jogado a camionete contra o Pálio, quando Agnaldo decidiu então reagir com tiros.

Foram cinco disparos, um acertou o pecuarista, e outro o neto dele, Rogério Mendonça, de 2 anos, que morreu no fim da tarde, na Santa Casa.

O motorista garantiu em depoimento que não viu as crianças dentro da L-200, apesar da família garantir que além de Rogério, a irmã Ana Maria, de 5 anos, também estar no veículo.

Ele foi preso no fim da tarde e amanhã passará por exame de corpo de delito.

Agnaldo não tinha porte do revólver calibre 38. O delegado esclarece que não foi feito o flagrante pelo porte ilegal da arma porque já havia sido instaurado o procedimento pelo homicídio, que é um crime mais grave.

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