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Cidades

Em meio a polêmica, prefeito confirma que cão Scooby poderá ser adotado

Nícholas Vasconcelos | 24/12/2012 18:10
Scooby passa por tratamento em clínica veterinária da Capital. (Foto: Reprodução/Facebook)
Scooby passa por tratamento em clínica veterinária da Capital. (Foto: Reprodução/Facebook)

A ex-presidente do CRMV/MS (Conselho Regional de Medicina de Veterinária de Mato Grosso do Sul) afirmou nesta segunda-feira (24) que o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) confirmou que o cão Scooby será adotado pela médica. Segundo Sibele, a assessoria de Trad Filho entrou em contato para informar que o cão está vivo e passa por novos exames.

Em sua pagina no Facebook, Sibele pede que a população continue apoiando a petição para a adoção do cão criada pela ONG (Organização Não Governamental) Abrigo dos Bichos.

Scooby foi preso a uma moto e arrastado por 4 quilômetros pelo bairro Aero Rancho. Ele foi diagnosticado com leishmaniose e só não foi sacrificado pelo clamor popular, principalmente através das redes sociais.

Na semana passada, o CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária) cassou o mandato de Sibeli a frente do órgão no Estado por defender o tratamento de cães com leishmaniose. O Conselho Federal e o Ministério da Saúde condenam a prática e determinam a eutanásia de animais com a doença.

Em nota oficial, a ex-presidente afirmou que a retirada do cargo foi motivada por uma ação movida pelo MPF (Ministério Público Federal) que questionou o Conselho Federal da categoria, que abriu um inquérito administrativo.

A médica informou corretamente a sociedade sobre as formas de transmissão, prevenção e controle da leishmaniose. A veterinária afirma que falou apenas a verdade, fruto de conhecimento adquirido ao longo de anos de estudos e participação em seminários, simpósios, palestras, fóruns e congressos.

Em nota, o novo presidente do CRMV, Eduardo Arteiro Marcodes, afirmou que o posicionamento do órgão é seguir o código de ética profissional, que impede o tratamento dos animais sem comprovação cientifica ou com medicamentos não registrados em órgãos competentes.

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