Em tom de despedida, ministro afirma que destinou R$ 300 milhões para MS
Ricardo Barros, que estará no cargo até a próxima semana, disse que do total de recursos, R$ 202 milhões foram oriundos de emendas parlamentares.

Foi em tom de despedida que o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PR), discursou na manhã deste domingo (25), durante a entrega da Unidade de Trauma, anexa à Santa Casa de Campo Grande. Ele afirmou que, desde quando assumiu a pasta, em maio de 2016, foram destinados R$ 301 milhões para serem aplicados na saúde em Mato Grosso do Sul, sendo R$ 202 milhões oriundos de emendas parlamentares.
Barros estará ministro até o dia 27 deste mês, somando 675 dias no cargo. Atualmente licenciado do mandato de deputado federal no estado do Paraná, já anunciou que irá deixar a pasta para tentar a reeleição para o cargo no Congresso Nacional. Nesta manhã, apresentou números e enalteceu o trabalho dos deputados federais do estado.
“Hoje estamos comemorando a realização de mais um sonho. Sonhos se realizam com muito trabalho, acordando cedo, para lutar e buscar condições. Por isso, peço aplausos à bancada federal de Mato Grosso do Sul”, disse.
Ele adiantou, ainda, que na próxima terça-feira (27), 16h (horário de Brasília), no Palácio do Planalto, haverá homenagem aos deputados federais Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Geraldo Resende (PSDB) e ao senador WaldemirMoka (PMDB) com na entrega da Ordem do Mérito Médico, 'pelos relevantes trabalhos prestados à nação brasileira'.

Números - Numa espécie de balanço sobre sua gestão - que começou quando Michel Temer (PMDB) assumiu a presidência da República - ele ressaltou que houve grande avanço na informatização do sistema de saúde nas 41 mil unidades do país, bem como entrega de equipamentos como tablets e capacitação de 350 mil agentes de saúde.
Foram investidos cerca de R$ 1 bilhão em capacitação dos agentes.
Ele também destacou a implantação da biometria para usuários e funcionários da área, que aumentou a eficiência e segurança dos serviços e gerou economia de R$ 20 bilhões por ano, só evitando repetição de consultas e entrega de medicamentos.