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MPF investigará suspeita de irregularidades em concurso da PRF

Lidiane Kober | 28/05/2014 18:31

O MPF (Ministério Público Federal) abriu, nessa quarta-feira (28), inquérito civil público para apurar possíveis irregularidades na aplicação das provas do concurso público para Agente Administrativo da PRF (Polícia Rodoviária Federal), realizado no último domingo (25). Cadernos de questões foram extraviados em Campo Grande, o que impossibilitou candidatos de realizar a prova.

Os organizadores do concurso foram noticiados e têm 48 horas para prestar esclarecimentos. “Foram expedidos ofícios ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal em Brasília e à Fundação Augusto Carlos Bittencourt (organizadora do certame) para que, em 48 horas: prestem esclarecimentos sobre o incidente; indiquem as medidas que estão sendo adotadas para apurar as causas e resolver os problemas detectados; e informem qual o tratamento a ser dispensado à questão”, detalhou MPF.

A PRF suspendeu as próximas etapas do concurso para preencher 216 vagas em todo o País, 15 delas em Mato Grosso do Sul, em razão do tumulto ocorrido no domingo passado. A organizadora do concurso comunicou em sua página na Internet que não divulgaria mais o gabarito das provas, o que estava previsto para hoje. Com isso, já caiu o prazo para recursos às respostas, que deveriam ser protocolados hoje e amanhã.

Segundo a o MPF, até o momento, foram 21 representações (individuais e coletivas) protocoladas, que denunciam falhas na distribuição dos cadernos de questões para os candidatos presentes no Bloco E, do Colégio Salesiano Dom Bosco.

O tumulto – No domingo, candidatos que foram ao colégio Dom Bosco para fazer a prova se revoltaram com o fato de os cadernos com os testes não terem chegado ao local e nenhuma orientação ter sido dada. Muitos foram embora e outros ficaram no local, o que provou tumulto. Quatro equipes da Polícia Militar estiveram na escola.

A fundação chegou a divulgar, em nota, que houve atraso de cerca de uma hora na chegada das provas no colégio Dom Bosco, mas que os candidatos é que não quiseram fazer o teste e acabaram provocando tumulto. No mesmo texto, a fundação afirmou afirmou a “lisura” do processo seletivo não havia sido comprometida.

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