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Cidades

Empresário confessa que agrediu e queimou arquiteta

Redação | 23/07/2010 07:33

O empresário Luiz Afonso Andrade dos Santos, 42 anos, confessou ao delegado Wellington de Oliveira que ateou fogo no carro da esposa, a arquiteta Eliane Aparecida Nogueira, 39 anos, encontrada morta dentro do veículo Pólo dela, que foi abandonado na Rua Manoel de Nóbrega, Bairro Vilas Boas, em Campo Grande, na madrugada de 02 de julho.

De acordo com o responsável pelas investigações desenvolvidas pelo 4º DP (Distrito Policial), com a confirmação feita por meio de laudo pericial o qual aponta que a arquiteta foi queimada viva, Luiz Afonso foi novamente questionado acerca dos fatos.

O delegado revela que conversou com o empresário e disse que a esposa dele havia sido queimada ainda com vida. "Ele disse: eu tinha a certeza de que já tinha matado", revela o delegado.

O responsável pelas investigações esclarece que Luiz Afonso disse ter dado um golpe com seu braço no pescoço da mulher, que ficou desacordada.

No entanto, em depoimento oficial, o empresário ainda nega o crime.

Luiz Afonso será ouvido em novo depoimento hoje ou segunda-feira.

Para o delegado, é provável que o empresário confesse o assassinato.

Em entrevista coletiva no dia 15 de julho, foi apresentado o laudo necroscópico de Eliane.

O coordenador de divisão do IMOL (Instituto Médico e Odontológico Legal), Marco Antônio Araújo de Melo, informou que o corpo da arquiteta Eliane Nogueira, esganada e queimada ainda viva, na madrugada do dia 2 de julho, tinha vestígios de tecido que, ao que tudo indica, é da camisa usada pelo marido dela, o empresário Luiz Afonso Andrade, o único suspeito do crime e contra o qual pesam todas as evidências.

O empresário ainda não foi indiciado pelo crime porque falta o laudo do local do crime.

A expectativa é que o resultado do exame chegue hoje à delegacia.

Ontem a Polícia fez a reprodução simulada da cena em que Luiz Afonso é flagrado pela câmera de segurança do Sadan Conveniência, localizado na Avenida Três Barras, distante um quilômetro e quatrocentos metros do local do crime.

As imagens do sistema mostram o momento em que o empresário vai com o Pólo em direção ao Bairro Vilas Boas e a hora em que ele volta a pé, depois do carro ter sido incendiado.

As imagens foram fundamentais para a investigação e gravação feita ontem poderá apontar se há compatibilidade entre a pessoa flagrada na madrugada do crime e o empresário filmado novamente ontem.

O procedimento é necessário porque nem mesmo diante das evidências o empresário admite que a imagem seja dele.

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