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Cidades

Empresário pode ter tentado álibi com ligações

Redação | 14/07/2010 11:20

O delegado Wellington de Oliveira, titular do 4º Distrito Policial, responsável pelo inquérito que apura a morte da arquiteta Eliane Nogueira, recebeu o laudo pericial do telefone do empresário Luiz Afonso de Andrade, marido de Eliane e suspeito do crime.

Para o delegado, o grande número de ligações vindas do chip usado por Eliane para o de Luiz Afonso e vice versa podem configurar uma tentativa de forjar prova de que não estaria com a esposa no momento em que ela foi morta.

"Materializamos informações do conteúdo do aparelho de telefone do Luiz Afonso, ele não apagou as chamadas que fez para ela e as que recebeu", explica o delegado, ressaltando que o próximo passo é saber se as ligações são verídicas ou foram feitas propositalmente para constituir provas. Isso será possível através da quebra do sigilo.

A quebra de sigilo vai poder subsidiar a Polícia sobre o local em que estavam os aparelhos no momento em que foram feitas as ligações, de acordo com as ERBs (Estações Rádio Base).

No celular de Luiz, que tem dois receptores de chips, havia 23 ligações não atendidas recebidas do chip que era usado por Eliane na noite do crime, a última chamada foi à 1h18.

Havia também outras 18 chamadas atendidas, a última 1h06, todas vindas do chip pertencente ao irmão de Eliane e que estava com ela. O aparelho da arquiteta foi destruído pelo fogo, quando ela foi carbonizada, possivelmente ainda viva, dentro do próprio carro, na região do Tiradentes.

Também havia uma chamada feita por Luiz Afonso às 2h27 para número da Eliane, horário em que ela provavelmente já estava morta.

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