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Cidades

Família de grávida barrada em hospital ameniza denúncia

Redação | 05/08/2009 10:20

A família da gestante que não conseguiu vaga na rede particular de Saúde, na noite de segunda-feira, por apresentar sintomas da gripe A H1N1, a gripe suína, nega que tenha denunciado os hospitais por omissão de socorro, mas relata como nem o fato de ter plano de saúde não é certeza de atendimento hoje em Campo Grande.

Apesar de confirmar a busca por atendimento e ter a internação negada por dois hospitais, a irmã da paciente, que pediu para não ter o nome divulgado, prefere não comentar a postura da rede particular. Ela apenas esclarece que em nenhum momento houve contato com o Proncor, conforme dito pela Secretaria de Saúde do Município.

A família conta que o primeiro local procurado foi o hospital da Unimed, onde a grávida, um professora universitária de 30 anos, ficou por cerca de 1h30 na recepção, e só depois disso teve a resposta de que não havia vaga, sem uma justificativa mais detalhada.

Em seguida, a idéia foi procurar socorro no El Kadri, onde a atendente explicou que as vagas no setor de isolamento estavam ocupadas.

A direção do El Kadri conseguiu vaga na Santa Casa, mas a médica da gestante achou melhor a internação no Hospital Universitário.

A professora está no quinto mês de gestação e é acompanhada na maternidade do HU, em isolamento, mas passa bem, garante a irmã.

O secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, classifica como erro a postura de hospitais da rede particular de Campo Grande, que negaram atendimento a gestante com sintomas da gripe.

"Foi uma conduta errada. Não tem critério técnico para uma posição como essa. Enviamos notas técnicas para que os hospitais privados também se organizem e possam fazer atendimento à sua clientela", afirma. Amanhã, às 9h, o secretário terá reunião com diretores de hospitais da rede particular.

Mandetta enfatizou que os equipamentos de proteção individual para os profissionais são os mesmos utilizados tradicionalmente nos hospitais.

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Ana Lúcia Lyrio de Oliveira, os casos de gripe A exigem "isolamento de gotículas", como nos casos de catapora, hepatite, rubéola. "Nesses casos, [os pacientes] são internados normalmente.

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