ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 32º

Cidades

HR superlotado exibe pacientes em corredores

Redação | 17/06/2010 09:48

Depois de ter como alvos prioritário os problemas na Santa Casa, o Siems (Sindicato dos Trabalhadores na área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul) percebe que o caos no maior hospital do Estado contamina com força a segunda principal unidade de saúde de Campo Grande, o Hospital Regional.

Segundo a presidente do Siems, Helena Delgado, a sala onde deveriam ser atendidas urgências e emergências estão lotadas de macas. "Não existe espaço nem para os enfermeiros se movimentarem adequadamente. Enquanto isso o Samu e os bombeiros não param de chegar com pacientes".

Com dificuldades já publicadas também no Hospital Universitário, o HR passa a exibir com mais constância cenas de macas nos corredores e salas superlotadas. O resultado, segundo a entidade, além das complicações para a comunidade é a falta de equipamentos e estrutura para os enfermeiros.

Um enfermeiro que trabalha no HR e não quis se identificar informou que, ontem, até a hora do almoço, havia 14 pacientes na sala de emergência, que tem capacidade para seis. Ele contou ao Campo Grande News que no local faltam equipamentos simples como aparelhos de medir a pressão arterial.

"Isso acaba dificultando o trabalho dos enfermeiros, pois a demanda de pacientes ultrapassa a capacidade de atendimento", explica o enfermeiro.

O cenário configura falta de condições de trabalho e aumento de risco de responsabilidades para os profissionais, protesta o sindicato, que hoje é a principal entidade a denunciar as deficiências da saúde na Capital.

"O contingente é insuficiente para atender tanta demanda. Os profissionais podem até adoecer por conta do caos", adverte Helena.

No mês passado, a Santa Casa limitou o atendimento à emergências e ameaçou deixar nas ambulâncias os pacientes que vierem do interior.

Com a medida, o HR passou a receber mais encaminhamentos e hoje está superlotado.

No Hospital Regional não há assessoria de imprensa e a direção informou que estava reunida e por isso não podem responder ao Campo Grande News.

Nos siga no Google Notícias