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Cidades

Inquérito sobre morte de garoto vai voltar a ouvir PMs

Redação | 19/03/2010 08:46

A investigação sobre a morte do adolescente Júlio César dos Santos Flores, de 13 anos, deve ser concluída no fim da próxima semana. De acordo com o delegado Dmitri Erik Palermo, da 3ª Delegacia de Polícia Civil, os policiais militares que atenderam a ocorrência serão ouvidos novamente.

No decorrer da semana, serão feitos reconhecimentos, para que as vítimas identifiquem se há mais envolvidos na agressão. O corpo do adolescente foi encontrado no dia primeiro de fevereiro, no córrego Sóter, na avenida Via Parque, em Campo Grande.

O adolescente apanhou com um taco de beisebol, mas morreu em virtude de asfixia por afogamento. Até o momento, três pessoas foram indiciadas: sendo dois donos de trailers. Os nomes estão sob sigilo até a conclusão do inquérito.

O delegado, que assumiu o caso recentemente, frisa que ainda há dúvidas sobre quantidade de pessoas e a identificação dos veículos envolvidos na agressão.

Com base nos depoimentos, a morte do adolescente foi antecedida por um desentendimento na avenida Afonso Pena.

No dia 31 de janeiro, um domingo, um grupo de jovens e o dono de um trailer acionaram a PM (Polícia Militar) para denunciar que Júlio César e mais dois amigos, moradores do Jardim Colúmbia, estavam tentando furtar um trailer fechado.

A PM foi ao local, mas foi embora por não localizar indícios da tentativa de furto. Conforme o delegado, ao presenciar o suposto furto, o grupo foi "para cima" dos adolescentes.

Quando a PM chegou, inclusive, o grupo tentava colocar os garotos em uma caminhonete, com a justificativa de levá-los à delegacia. Com a saída da PM, os adolescentes deixaram o local de bicicleta em direção à Via Parque.

Na sequência, os adolescentes foram interceptados por um grupo, que bateu nos garotos com taco de beisebol. Um adolescente de 16 anos, que acompanhava Júlio César, desmaiou. No dia primeiro de fevereiro, ele relatou que foram interceptados por um grupo, que estava em uma caminhonete preta. "Eles desceram e começaram a bater", contou.

Ainda no domingo, o grupo que denunciou os adolescentes por tentativa de furto foi até à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) para registrar um boletim de ocorrência contra os garotos.

Na segunda-feira, a polícia foi acionada por Adriano Augusto dos Santos Flores, de 19 anos, que procurava pelo irmão desaparecido.

Dúvida

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