Abate clandestino de animais doentes fornecia 2 toneladas de carne a açougue
Polícia apreendeu carne e prendeu dois envolvidos no crime
Uma operação em Selvíria, cidade a 400 km de Campo Grande, expôs um esquema perigoso de abate clandestino envolvendo animais doentes, falta total de higiene e quase 2 toneladas de carne imprópria para o consumo. O flagrante foi feito pela Polícia Civil, com apoio do Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), em uma fazenda onde o gado era abatido no meio da mata, sem qualquer estrutura sanitária.
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Em operação realizada em Selvíria, Mato Grosso do Sul, a Polícia Civil e o Iagro descobriram um esquema de abate clandestino de animais doentes. Aproximadamente duas toneladas de carne imprópria para consumo eram processadas em condições precárias, em meio à mata, sem estrutura sanitária adequada. A carne era comercializada em um açougue local, onde dois homens foram presos em flagrante. O estabelecimento, que também vendia linguiças artesanais e carnes temperadas sem licença sanitária, foi interditado. O proprietário pode enfrentar pena de até cinco anos de prisão por comercializar produtos impróprios para consumo.
A cena era alarmante: carne espalhada no chão, coberta de terra, cercada por mosquitos e insetos, sem qualquer refrigeração ou proteção. O produto era transportado em carroceria comum de um carro e entregue em um açougue da cidade, onde dois homens, de 48 e 55 anos, acabaram presos em flagrante.
Segundo a investigação, os animais comprados para abate apresentavam pouca qualidade de saúde, sem controle veterinário ou vacinação. O responsável pela entrega afirmou que compra esse tipo de gado barato, abate por conta própria e revende a mercados e açougues da região.
No açougue, foram encontradas linguiças artesanais e carnes temperadas vendidas ilegalmente, sem licenças ou fiscalização sanitária. O local foi interditado, e o proprietário, autuado por venda de produto impróprio para o consumo, crime com pena de até 5 anos de prisão.
A Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) reforça que carnes de origem clandestina representam risco grave à saúde e podem causar infecções graves ou até levar à morte.
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