Agência antidrogas desmonta base do tráfico e destrói 17 toneladas de maconha
Ação faz parte de esforço concentrado para eliminar cultivos da droga na linha internacional
Em nova investida contra a produção de maconha na linha internacional entre Paraguai e Mato Grosso do Sul, a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) destruiu 17 toneladas da droga nesta terça-feira (1º). A ação ocorreu na Estância Ñe'ã, no departamento de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero.
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No meio do mato, os traficantes plantavam maconha e mantinham acampamentos para processar e embalar a droga. Toda a produção é destinada a facções criminosas brasileiras.
Foram destruídos cinco hectares de cultivo da erva (cada hectare produz, em média, 3 toneladas) e dois mil quilos da droga pronta para o consumo. Conforme a Senad, a produção renderia ao menos 2 milhões de dólares no mercado brasileiro.
Nos dois acampamentos, foram encontrados e destruídos equipamentos usados para prensar e empacotar a maconha, como duas prensas de madeira, uma guilhotina e quatro macacos hidráulicos. Trabalhadores que atuavam clandestinamente no cultivo e preparo da droga conseguiram fugir.
Nova Aliança – Nesta semana, a Senad e a Polícia Federal brasileira iniciaram, também na linha internacional com Mato Grosso do Sul, a 51ª edição da Operação Nova Aliança, maior ação contra cultivo de drogas no mundo.
Nos dois primeiros dias, 36 toneladas da droga em fase de crescimento foram destruídas em áreas de morros e matas em Cerro Kuatia, no departamento de Amambay. Três acampamentos foram desmontados. O trabalho continua pelos próximos dias, com apoio de helicópteros da PF e da Força Aérea do Paraguai.
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