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Interior

Antes de morrer carbonizada, Aliana foi estuprada após sessão de espancamento

Além de queimado, o corpo da vítima de 41 anos apresentava fratura de vários ossos

Viviane Oliveira | 22/04/2021 10:26
Antes de morrer carbonizada, Aliana foi estuprada após sessão de espancamento
Perítos e policiais civis no local onde o corpo foi encontrado na tarde da última segunda-feira (19) (Foto: Adilson Domingos)

Antes de morrer, Aliana Dias dos Santos, 41 anos, encontrada carbonizada em meio a canavial de propriedade de uma usina por volta das 14h30 da última segunda-feira (dia 19), foi estuprada após sessão de espancamento, enquanto ainda agonizava. Um dos suspeitos, Luiz Antônio Santana Pereira, de 48 anos, confessou o crime e teve a prisão preventiva decretada.

Além de queimado, o corpo apresentava fratura de vários ossos, dificultando a identificação, que só ocorreu após exame papiloscópico. O caso aconteceu em Nova Alvorada do Sul, distante 329 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, a vítima saiu de casa na noite de sábado (dia 17) e não retornou mais. Ela era usuária de drogas e constantemente ficava na rua em busca de entorpecentes. Durante as investigações, a polícia chegou a duas testemunhas, que eram sempre vistas na companhia da vítima. Elas contaram que o autor do homicídio havia saído com Aliana no início da noite. Morador de rua, Luiz retornou ao local depois do crime dizendo que havia matado a mulher.

Antes de morrer carbonizada, Aliana foi estuprada após sessão de espancamento
Aliana foi morta no sábado à noite (Foto: reprodução / Dourados News)

A polícia localizou Luiz, que confessou o crime. Ele contou aos investigadores, que com auxílio de outro suspeito, já identificado pela equipe policial, encontrou a vítima na rua e ofereceu droga para ela em troca de um programa sexual. Os três foram até o canavial, localizado às margens da BR-163, no Km 355, onde consumiram entorpecente juntos. Depois disso, segundo relatos do acusado à polícia, a mulher se negou a fazer o programa.

Eles, então, passaram a agredi-la com socos, estrangulamentos e golpes na cabeça com um macaco hidráulico. Enquanto a vítima agonizava, o outro suspeito teria abusado da vítima sexualmente. Indagado, Luiz disse não saber sobre o fogo colocado no corpo da vítima, colocando a culpa do incêndio no comparsa.

Ontem, o juiz Jessé Cruciol Júnior decretou a prisão preventiva do morador de rua. O caso segue sob investigação da delegacia de Polícia Civil do município que faz buscas para prender o outro acusado.

Histórico - A vítima tinha passagens pela polícia por ameaças e furto. Ela também já havia sido vítima de violência doméstica e de tentativa de homicídio. Em um dos casos registrados, em maio de 2019, Aliana provavelmente sob efeito bebida alcoólica, invadiu uma casa, xingou e ameaçou de morte a moradora. Indagada na ocasião sobre o crime, ela disse que entrou na casa procurando o marido que havia cometido um furto em Rio Brilhante e a polícia estava atrás dele.  À época, ela comentou que tinha  4 filhos, um deles cadeirante.

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