Árvore de 20 metros cai em terreno particular e interdita rua de colégio
Angico interditou a Rua Firmino Vieira de Matos, em frente a Colégio Imaculada Conceição, em Dourados
Árvore com pelo menos 20 metros de altura caiu na manhã desta terça-feira (9) e interditou a Rua Firmino Vieira de Matos, na região norte de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande.
Da espécie angico, a árvore ficava em terreno particular em frente ao Colégio Imaculada Conceição, mas era tão grande que a copa e os troncos cobriram a rua. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Guarda Municipal, da concessionária Energisa e da Defesa Civil foram mobilizadas para atender o caso.
A queda ocorreu próximo à Rua Ponta Porã, área nobre da cidade. Além de interditar a Rua Firmino Vieira de Matos nos dois sentidos, a árvore atingiu cabos da rede elétrica e deixou as imediações sem energia. O semáforo no cruzamento com a Ponta Porã também ficou desligado.
O comandante do Corpo de Bombeiros em Dourados, tenente-coronel Humberto José Sepa de Matos Filho, disse que até 9h as equipes ainda permaneciam no local para remoção da árvore. Como não teve vento forte hoje em Dourados, a possibilidade é que o angico tenha caído devido a alguma doença que atingiu as raízes da planta.
No ano passado, entre o final de outubro e a primeira quinzena de novembro, dois temporais derrubaram pelo menos cem árvores no perímetro urbano de Dourados. Algumas regiões da cidade ficaram até três dias sem energia elétrica devido ao rompimento dos cabos.
Arborização – Conforme o Plano Diretor de Arborização Urbana, elaborado pela Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa ao Ensino e a Cultura) e apresentado pela prefeitura no dia 11 de novembro, a cidade de Dourados tem pelo menos 95 mil árvores no passeio – calçadas, canteiros centrais e rotatórias –, média de 55 plantas por quilometro de calçada. Apesar de ficar na frente de outras cidades, o índice é de quase metade do recomendado, de cem árvores/km de calçada.
Pelo menos 20% dessas árvores precisam de algum tipo de manejo, como como poda de levantamento de copa, poda de correção, tratamento de problemas fitossanitários e remoção de árvores com a sanidade comprometida. O estudo prevê ações para os próximos dez anos.