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Interior

"Baseadas em achismos", diz ex-prefeito a respeito de acusações de corrupção

MPMS apontou que Aluizio Comekti São José era o susposto líder de um grupo que desviava dinheiro público

Adriano Fernandes | 13/04/2021 21:42
Ex-prefeito de Coxim, Aluizio Comekti São José. (Foto: Reprodução Instagram)
Ex-prefeito de Coxim, Aluizio Comekti São José. (Foto: Reprodução Instagram)

Apontado pelo MPMS (Ministério Publico de Mato Grosso do Sull) como o suposto líder de um grupo que cometeu fraudes em licitações e desviou dinheiro público, o ex-prefeito do município, Aluizio Comekti São José, disse que as acusações são "baseadas em achismos". Em nota, Aluizio salientou que ainda não fui comunicado formalmente pela Justiça e que está com a "consciência tranquila".

"Em rápida análise da denúncia, percebe-se que as acusações são desprovidas de fundamentos, baseadas em achismos, com narrativas desvairadas e meras suposições; razão pela qual repudio de forma veemente TODAS as alegações apontadas contra mim", comenta. Comekti também afirma ter sido alvo de perseguição política.

"À época, os denunciantes eram vereadores da oposição, os quais faziam costumeiramente acusações absurdas e chulas. Me surpreende, com o devido respeito e com tristeza, o fato desta renomada entidade aceitar tais denúncias, que vêm prejudicar minha credibilidade e imagem", pontua. Por fim, o ex-prefeito informou que irá acionar a justiça contra as acusações e negou ter compactuado com qualquer atividade ilícita, durante o seu mandato.

"Tomarei as devidas providências jurídicas para combater essas graves acusações. Estou com a consciência tranquila e irei apresentar minha defesa à Justiça no momento oportuno. Reafirmo que, no desempenho da atividade pública, sempre prezei pela lisura, transparência e honestidade. Tenho certeza que a verdade e justiça prevalecerão", conclui a nota.

As denúncias - Além do ex-prefeito também são acusados de corrupção o ex-secretário municipal de Infraestrutura, Carlos Oliveira de Rezende, e o ex-secretário de Saúde, Rogério Marcio Alves Souto e os empresários Gilvanildo Freitas e Adeirson Pereira de Barros, conhecido com Moskito.

Conforme o Ministério Público, após tomar posse em 2013, Aluízio teria criado um grupo para fraudar licitações que serviriam para enriquecimento ilícito. Foram investigados pelo MPE contratos da prefeitura durante os dois mandatos do ex-prefeito.

A investigação apontou um esquema de "associação criminosa estável" e permanente no Poder Executivo de Coxim, constituído por três núcleos com tarefas distintas e que Aluízio seria o líder dessa organização, junto com o ex-secretário, Carlos Oliveira que teria “estreitos vínculos com os empresários denunciados”, que também seriam diretamente beneficiados pelas fraudes e fariam parte do núcleo principal.


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