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Interior

Câmara define na semana que vem CPI contra ex-prefeita Délia Razuk

Pedido foi feito pelo vereador Fabio Luis, que integrou equipe da ex-prefeita de Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 30/03/2021 11:06
Vereadores de Dourados durante sessão, ontem à tarde (Foto: Divulgação)
Vereadores de Dourados durante sessão, ontem à tarde (Foto: Divulgação)

A Câmara de Vereadores de Dourados (a 233 km de Campo Grande) define na semana que vem os integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que vai investigar os gastos da ex-prefeita Délia Razuk no combate à pandemia da covid-19.

O requerimento com a assinatura de 7 dos 19 vereadores douradenses foi apresentado ontem (29) pelo republicano Fabio Luis. Entretanto, como é ponto facultativo amanhã e quinta-feira e na sexta é feriado nacional, a formação da comissão será feita só na próxima semana.

Os integrantes serão definidos pelo presidente da Câmara Laudir Munaretto (MDB) seguindo a representatividade de cada partido ou bloco partidário.

Laudir foi um dos sete que assinaram o requerimento. Além do presidente da Casa e do proponente, a abertura de CPI recebeu apoio de Lia Nogueira (PP), Juscelino Cabral (DEM), Diogo Castilho (DEM), Creusimar Barbosa (DEM) e Márcio Pudim (DEM).

Eleito para o primeiro mandato no ano passado, Fabio Luis foi diretor-presidente do Imam (Instituto de Meio Ambiente) durante a gestão de Délia Razuk (2017-2020).

Na justificativa, o vereador do Republicanos citou que em 2020 o Governo Federal repassou R$ 54,9 milhões ao município de Dourados para combate à pandemia. “Contudo, não se vislumbra a aplicação eficiente, clara e transparente desses recursos no enfrentamento à pandemia e prevenção de vidas em Dourados”, afirma Fabio Luis.

Ele cita também “inconsistência” no portal de transparência da prefeitura por apresentar receita total de R$ 42,3 milhões, enquanto as despesas executadas somam R$ 11,8 milhões.

Outras suspeitas levantadas pelo vereador no requerimento da CPI foram a dispensa de licitação para compra do kit de alimentação escolar no valor de R$ 1,4 milhão e contratação de serviços médicos hospitalares. “É imprescindível uma completa investigação”, afirmou.

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