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Interior

Casal vira réu por se apropriar de R$ 250 mil de associação de estudantes

Os dois comandavam Associação dos Universitários de Rio Brilhante e foram denunciados pelo MP por apropriação indébita

Helio de Freitas, de Dourados | 01/11/2019 16:41

Casal que comandava uma entidade de estudantes universitários em Rio Brilhante, cidade a 160 km de Campo Grande, virou réu por apropriação indébita. Ailsinei Alves Cardinay e Tatiana Roque Cristaldo foram denunciados pelo Ministério Público acusados de se apropriar de pelo menos R$ 250 mil da Aunirio (Associação dos Universitários de Rio Brilhante). Entre as irregularidades, Ailsinei teria, segundo a denúncia, usado dinheiro da entidade para pagar a faculdade de direito que cursava na época.

A ação penal nº 0002331-21.2019.8.12.0020 tramita no Fórum da cidade. Há dois meses, o juiz da Vara Criminal Jorge Tadashi Kuramoto aceitou a denúncia do MP e transformou os dois em réus.

A denúncia do promotor de Justiça Jorge Ferreira Neto Júnior foi feita com base no inquérito policial que investigou o período de 2014 a 2016, quando Ailsinei e Tatiana estavam à frente da associação, ele como presidente e ela como tesoureira.

A Aunirio foi fundada para cuidar do transporte de universitários que estudavam em outras cidades. Além da mensalidade paga pelos acadêmicos, recebia repasse feito pela prefeitura.

Segundo o MP, o casal atuou como “beneficiários dos bens, valores e dinheiro desviados dos cofres da associação, em prejuízo a toda comunidade estudantil local”. Entre as funções que tinham, estava cuidar das duas contas bancárias da associação, uma para receber repasses do município e pagamento dos prestadores de serviço e a outra para administração da própria associação, abastecida com as mensalidades pagas pelos estudantes.

Além de se apropriar de bens da associação, segundo a denúncia, o casal usou dinheiro da Aunirio para comprar comida, bebida, brinquedos, eletrodomésticos e até produtos para festa infantil.

Em outro trecho da denúncia, o promotor acusa Ailsinei e a mulher de forjarem ata de eleição que o empossava para permanecer como presidente da associação por mais dois anos. “Sua intenção era em prosseguir com as apropriações dos recursos existentes em nome da Aunirio”, afirma a denúncia.

O Campo Grande News tentou falar com Ailsinei sobre o caso nesta sexta-feira (1º), mas ele não se manifestou.

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