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Interior

Com 8 captações de órgãos em quatro meses, cidade supera média nacional

Mais duas captações foram feitas nas últimas 24 horas no Hospital da Vida; média é de dois procedimentos por mês

Helio de Freitas, de Dourados | 18/05/2017 09:48
Captação de órgãos no Hospital da Vida, em Dourados (Foto: Divulgação)
Captação de órgãos no Hospital da Vida, em Dourados (Foto: Divulgação)

Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, superou a média nacional de captações de órgãos em 2017. Em pouco mais de quatro meses, ocorreram oito captações no Hospital da Vida, que atende pacientes de 33 municípios da região através do SUS (Sistema Único de Saúde). A média nacional é de 1,2 captações por mês.

“É gratificante saber que em tão pouco tempo estamos contribuindo para salvar vidas em diferentes regiões do país”, afirmou o coordenador da CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes) instalada no Hospital da Vida, o médico nefrologista Antônio Pedro Lucas Bitencourt.

Segundo ele, o município de Dourados já aparece no ranking de captação de órgãos e tecidos como um dos centros médicos em que mais se realizam essas ações no Brasil.

Na terça-feira (16) e ontem, equipes do Rio de Janeiro e do Paraná vieram a segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul para novas captações.

De acordo com o médico, o trabalho desenvolvido no hospital de Dourados projeta a cidade no Ministério da Saúde. “Ganhamos um olhar diferenciado e demos mais um grande passo para a criação de uma comissão de transplantes aqui mesmo na macrorregião”.

A primeira captação de órgãos feita no hospital em 2017 foi do guarda municipal Roberto Aparecido Ramos, em janeiro. Ele teve morte cerebral após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Coordenada por Antônio Bitencourt, a comissão do Hospital da Vida tem como vice-coordenadora a enfermeira Clarinie Fortunatti e como membros as enfermeiras Denise Reginato, Ludelça Dorneles, Daniele Ribeiro, Valdineia Pereira e a psicóloga Silviane Krokosz.

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