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Interior

Com concurso suspenso, candidatos à Câmara de Bonito dependem da Justiça

Alberto Dias | 10/01/2017 18:05

Os 742 candidatos a 15 vagas abertas na Câmara Municipal de Bonito terão de esperar o agendamento de um novo concurso, ainda sem nenhuma previsão. As provas que seriam aplicadas em 22 de janeiro foram suspensas e uma nota foi publicada nesta terça-feira (10) no site do Legislativo da cidade, localizada a 257 quilômetros da Capital.

Conforme a diretora geral da casa de leis, Aline Santos, a deliberação sobre um novo certame depende, primeiro, do andamento das investigações do MPE-MS (Ministério Público Estadual) que apura denúncia de supostas irregularidades praticadas pela empresa que realizaria o concurso - Vale Consultoria.

As denúncias ao órgão ministerial teriam partido dos próprios candidatos. "O concurso não está cancelado, por enquanto é só suspensão", explicou a diretora, ao ser questionada sobre a possível devolução das taxas de inscrição, que variava de R$ 120 (nível superior), R$ 100 (nível médio), até R$ 80 (nível fundamental) - o que resulta em uma arrecadação superior a R$ 60 mil em inscrições.


O pleito foi suspenso após reunião extraordinário realizada pelos vereadores do município. O concurso já tinha tido as inscrições homologadas, em diversos cargos, com salários variando entre R$ 922,50 a R$ 7.219,27. Entre os mais concorridos estava o de assistente jurídico, com uma vaga.

A situação causou transtornos para candidatos, que não querem ser identificados, mas reclamam do ocorrido, incluindo alguns que viriam de outros estados. Nesta terça-feira (10), a diretora da Câmara informou que a presidente da casa de leis, vereadora Maria Lúcia Gonçalves de Miranda (PSDB) não deve se pronunciar.

Abaixo a nota na íntegra:

A Câmara Municipal de Bonito comunica aos interessados inscritos no Concurso Público de Provas e Títulos, que o certame que se realizaria no próximo dia 22 de janeiro de 2017 foi suspenso por deliberação da maioria absoluta dos membros da Casa de Leis Municipal, por prazo indeterminado.

A motivação para o ato de suspensão se deu em razão da inadimplência de cláusula contratual por parte da empresa contratada, bem como aguardando o desfecho da investigação do Ministério Público Estadual, em razões de denúncias formuladas ao Órgão Ministerial.

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