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Interior

Com festa de Natal barrada pela Justiça, comércio inicia horário especial

Helio de Freitas, de Dourados | 01/12/2017 16:50
Lojas de Dourados começam a funcionar até às 20h nesta sexta (Foto: Direto das Ruas)
Lojas de Dourados começam a funcionar até às 20h nesta sexta (Foto: Direto das Ruas)

Sem a já tradicional festa de Natal promovida pela prefeitura – barrada por ordem judicial – o comércio de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, inicia hoje o horário especial de fim de ano. De hoje até o dia 10 de dezembro as lojas vão abrir até às 20h – duas horas a mais que o expediente normal.

No dia 8 de dezembro o comércio permanece fechado por causa do feriado da padroeira da cidade, Imaculada Conceição. De 11 a 22, as lojas de Dourados abrem das 8h às 22h.

No dia 20 de dezembro, aniversário de 82 anos de emancipação de Dourados, as lojas vão funcionar das 10h às 20h. Do dia 23 em diante o horário de funcionamento será das 8h às 20h. Nos sábados e domingos de dezembro o comércio abre das 8h às 18h.

Sem festa – Pela primeira em seis anos não haverá a festa de Natal Dourados Brilha. Na semana passada, a pedido do Ministério Público, o juiz José Domingues Filho deu uma liminar suspendendo a festa. Nesta semana a prefeitura informou que iria recorrer, mas sabe que não haverá tempo hábil para reverter a liminar.

“A administração municipal respeita a decisão judicial, porém, lamenta o fato de não poder brindar a população com essa tradicional festa para a família douradense”, informou a prefeitura, em nota. Os comerciantes também protestaram, afirmando que a falta da festa vai prejudicar as vendas.

Criada pela prefeitura em 2011, a programação marca o aniversário da cidade, em 20 de dezembro, e o Natal. As principais atrações são as apresentações culturais e artísticas no palco montado na Praça Antônio João, a árvore de Natal e a pista de patinação no gelo, instaladas no calçadão da catedral.

Neste ano, por causa da crise financeira que atinge o município, a prefeitura faria a festa mais curta, com o patrocínio de R$ 100 mil dado pela Sanesul. Entretanto, o MP pediu a suspensão da festa. Segundo o órgão, governo do Estado e prefeitura têm utilizado o argumento de grave crise financeira para justificar a ausência de investimento nos serviços essenciais para a população, como saúde e educação, evidenciando atraso no pagamento de salário de servidores e a decretação de situação emergencial na saúde.

Através de uma ação civil pública, o MP afirma que pretende impedir a aplicação “de vultuosa quantia em dinheiro para a realização de evento festivo, enquanto a população douradense padece de serviços dignos de saúde, educação, segurança, habitação, saneamento básico universal, de caráter obrigatório e absolutamente essenciais”.

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