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Interior

Comoção move manifestantes em ato por justiça após morte de estudante

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 23/08/2018 19:43
Manifestantes pelas ruas da cidade, no início da noite. (Foto: Leo Veras)
Manifestantes pelas ruas da cidade, no início da noite. (Foto: Leo Veras)

Dezenas de pessoas, dentre amigos e familiares das duas jovens assassinadas pelo eletricista paraguaio, Cristopher Andrés Romero Irala, de 27 anos, saíram em protesto por Pedro Juan Caballero, desde o final da tarde, desta quinta-feira (23).

Com cartazes, balões e um pedido de justiça, os manifestantes iniciaram o ato na universidade onde a estudante brasileira Erika de Lima Corte, 29, cursava medicina em Pedro Juan Caballero. Ela foi encontrada morta na madrugada de segunda-feira (20) no pensionato onde morava com outra estudante brasileira.

“Ela veio fazer medicina e se deparou com a morte e a insegurança. Quero deixar para vocês meu apoio. Meu coração está abatido. Isso para mim foi uma apunhalada no meu coração. Só quero justiça. Fica a minha saudade que esta profunda”, disse o pai da estudante, aos prantos.

Na concentração para o protesto, estiveram presentes além de alunos, o Governador de Amambay Ronald Acevedo e o intendente de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo. Do local, todos saíram em passeata passando por todas as oito universidades da cidade até o Palácio da Justiça de Pedro Juan.

Durante o protesto, também esteve presente a avó da também estudante paraguaia Daisy Patricia Benítez Gómez, morta em 2012 pelo eletricista. À época, aos 26 anos, Daisy foi estrangulada, esfaqueada e teve parte do corpo queimado, em Pedro Juan Caballero.

Após ficar um tempo foragido, Cristopher se apresentou e chegou a ser preso, mas por falta de provas acabou sendo liberado. Agora, a justiça paraguaia decretou a prisão dele pela morte da brasileira. O eletricista se mantém em silêncio sobre as acusações.

Com a colaboração de Leo Veras***

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