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Interior

Comparsa de ex-candidata presa com 850 quilos de maconha está foragido

Condutor abandonou S10 com a droga e correu para o mato; Cacia Bedin dos Santos disputou eleição para vereadora de Aral Moreira

Helio de Freitas, de Dourados | 08/02/2017 11:27
Cacia foi presa ontem acusada de ser batedora do narcotráfico (Foto: Adalberto Domingos)
Cacia foi presa ontem acusada de ser batedora do narcotráfico (Foto: Adalberto Domingos)
S10 foi abandonada e motorista fugiu (Foto: Divulgação)
S10 foi abandonada e motorista fugiu (Foto: Divulgação)

Policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) fazem buscas na região de Laguna Carapã e Aral Moreira para tentar prender o condutor de uma S10 carregada com 850 quilos de maconha. A caminhonete foi abandonada com a droga após o motorista fugir de uma equipe policial na MS-379.

O condutor é cúmplice da comerciante Cacia Bedin dos Santos, 27, que foi candidata a vereadora em Aral Moreira na eleição de 2016. Ela e outro suspeito, Flavio Ramirez, 26, foram presos ontem acusados de serem batedores de estrada para o carregamento de maconha.

De acordo com o DOF, Cacia viajava em um Fiat Uno vermelho com placa de Aral Moreira. Ao ser abordada na barreira policial, ela se mostrou nervosa, o que levantou suspeita. Logo após foi parado o Fiat Uno prata, também com placa de Aral Moreira, conduzido por Flávio. O homem admitiu que conhecia Cacia, mas negou que viajassem juntos.

Minutos depois os policiais perceberam a aproximação da caminhonete S10. Ao perceber a presença dos policiais, o condutor fez o retorno e fugiu por uma estrada vicinal, mas bateu o veículo na vegetação e correu para o mato.

Na carroceria e nos bancos traseiros foram encontrados 714 tabletes de maconha. A S10 usava placa “fria” e tinha sido roubada na cidade de Alvorada do Sul (PR), em julho de 2016.

Cacia e Flávio foram encaminhados para a Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), em Dourados, e autuados por tráfico de drogas.

Os dois continuam detidos e ainda vão passar pela audiência de custódia com o juiz, que vai decidir se mantém ou não a prisão em flagrante dos acusados.

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